30 de setembro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Deixa a tua marca. Tu fazes parte!


Diário da Missão Jubilar 11
Falta 20 dias para o início solene e festivo...







Pe. JAC

Diário da Missão Jubilar. Vive esta hora (hino oficial)


Diário da Missão 10





Tu tens na tua mão
Uma grande missão:

Não hesites agora
E Vive esta hora!




Nossa casa é o mundo,
Nossa arma o amor,

Nosso tempo é agora:
Vive! Vive esta hora!




Tu tens em ti a força
Que dá sabor à vida:

Anda sem demora
E Vive esta hora!




Nossa casa é o mundo,
Nossa arma o amor,

Nosso tempo é agora:
Vive! Vive esta hora!



Letra: Pe. JAC
Música: Pe. Paulo Cruz
Brevemente disponível versão áudio.

29 de setembro de 2012

Estatura maior. Poema para o XXVI domingo comum.





















Jesus continua a ensinar
a irracionalidade de amar:
Todo o discípulo precisa de saber
que é preciso ser paciente e compreensivo,
acolhedor e inclusivo...,
Aceitar cada irmão e não obstaculizar
abrindo mãos e coração de par em par.

Seguir Jesus é uma opção livre
que implica determinação,
entrega e radicalidade...,
Prescindir da banal normalidade
de simplesmente ser por existir
para viver sempre a servir!

O tamanho e a estatura maior
serão sempre os do Amor.
E quando nos deixarmos invadir
seremos transformados por Cristo Senhor!


Pe. JAC

Diário da Missão Jubilar. Viver, evangelizar, celebrar e servir na alegria




Diário da Missão Jubilar 9


Um jubileu é simultaneamente um momento de chegada, num tempo histórico concreto, a dizer-nos que o vigor do tempo, o dinamismo da vida e o encanto da fé não se diluem com os anos, que aparentemente tudo envelhecem e desgastam.
A alegria que queremos viver e celebrar na busca da própria raiz bíblica e etimológica do Jubileu convida-nos a olhar com gratidão a nossa história e todos quantos a construíram e cimentaram solidamente: bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos (as), consagrados (as) e leigos (as).
Sabemos como se foram definindo e multiplicando, nestes setenta e cinco anos, as comunidades cristãs, com o crescimento das paróquias, em número e em população, com a vinda de várias comunidades religiosas e com o surgimento de diversificadas instituições sociais, culturais e educativas. Conhecemos igualmente tantos dinamismos pastorais que foram surgindo ao longo do tempo, inspirados na ousadia profética de quem vê antecipar-se o futuro e quer caminhar ao ritmo do Espírito que diariamente conduz a Igreja.
O tempo vivido e a hora agora celebrada dizem-nos da maturidade da fé de tantas pessoas, habitadas por este sonho de Deus que, dia a dia, crescem na fidelidade e se sentem disponíveis para a missão como discípulos de Jesus, o Mestre.
De década em década, fomos vendo surgir instituições e estruturas que configuraram a identidade da Igreja que somos, como Diocese, e que determinaram e promoveram muito do bem conseguido e da missão até hoje realizada.
De todas as instituições, que na Diocese nasceram, destaca-se a criação e a construção do belo e funcional edifício do Seminário de Santa Joana, para aí se prepararem os futuros sacerdotes diocesanos, a dizer-nos da abençoada decisão, logo no início do ministério episcopal do nosso primeiro bispo. Nesta sua intuição, nas reflexões pastorais aí inspiradas e na mobilização que implementou na Diocese em ordem à construção do Seminário, encontraremos sempre o paradigma para outras iniciativas que, nos diferentes âmbitos da missão pastoral e da edificação das infraestruturas físicas, foram surgindo.
Queremos, assim, em comunhão de Igreja e em uníssono, dar graças a Deus e reconhecer o bem aqui realizado por meio de quem nos precedeu ou connosco partilha a alegria pascal da missão. E quanto bem o Senhor realizou com todos quantos nos precederam!
A memória agradecida do passado compromete e fortalece as forças dos agentes, no tempo presente, e abre o nosso coração às energias do futuro. O tempo dá-nos esta tríplice dimensão. O presente é o ponto de encontro que nos possibilita viver e celebrar, com alegria, o crescimento da Igreja que somos: «Hoje é o dia que o Senhor fez» (Sal 118, 24).

Da Mensagem de D. António Francisco, para a Missão Jubilar


Pe. JAC

28 de setembro de 2012

Diário da Missão Jubilar. As belas heranças que se recebem. D. António Francisco dos Santos




Diário da Missão Jubilar 8


D. António Francisco dos Santos chegou à diocese de Aveiro depois de curta passagem pela Arquidiocese de Braga (aí o conheci como bispo, verdadeiro pastor e pai) depois de ter sido nomeado em 2004, por João Paulo II.
A 21 de Setembro de 2006 foi nomeado pelo Papa Bento XVI, Bispo de Aveiro, onde fez a entrada solene a 8 de Dezembro, dia da Solenidade da Imaculada Conceição.

Do actual bispo aveirense merece destaque a sua acurada e zelosa dedicação aos sacerdotes, particularmente aos idosos e doentes, que o levou a tomar a iniciativa de promover a construção da casa sacerdotal. A sua inauguração está, aliás, prevista que aconteça no decurso da Missão Jubilar.

Tem sido testemunho de incansável dedicação apostólica e realiza as visitas pastorais com critérios e dinamismos assumidos ao longo da história da Diocese.

Bispo próximo e presente, tem revelado uma profunda preocupação em despertar e fomentar a vocação ao ministério presbiteral e às outras vocações de vida consagrada.

Logo que chegou a Aveiro manifestou vontade de celebrar com a dignidade que o acontecimento merece, os 75 anos da Restauração da Diocese.

Para isso se elaborou um plano pastoral de cinco anos que culmina nesta Missão Jubilar. Quis fazer das bem-aventuranças o programa base dessa celebração, como se veio a manifestar no Guião da Missão Jubilar, já distribuído pela diocese.



Pe. JAC

27 de setembro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Belas heranças recebidas e que se recebem. D. António Baltasar Marcelino



Diário da Missão Jubilar 7
 
D. António Marcelino sucedeu a D. Manuel de Almeida Trindade. Foi nomeado bispo coadjutor em 1980 e bispo coadjutor com direito de sucessão 1983. Em 1988, assumiu a titularidade da diocese que já bem conhecia.
Do atual bispo emérito de Aveiro destacamos a realização do II Sínodo Diocesano, que atualizou para a nossa Diocese o Concílio Vaticano II e o consequente novo Código de Direito Canónico de 1983.
A respeito do Sínodo escrevia: “Sínodo Diocesano quer dizer caminhada em comum dos cristãos da Diocese, para que, todos juntos, bispo, presbíteros, diáconos, religiosos e leigos, nos esforcemos, de modo organizado e constante, na nossa renovação segundo o Evangelho e na renovação cristã da Diocese, com as suas paróquias, comunidades, serviços, movimentos e instituições. Seguindo o nosso objetivo pastoral para estes anos – Da Comunhão à Missão – vamos, assim, empenhar-nos todos para que a nossa Igreja Diocesana seja, cada vez mais, uma verdadeira comunidade cristã e também, de modo bem visível, uma generosa e pronta servidora dos homens, nossos irmãos, e de toda a nossa sociedade aveirense”.
Na sua preocupação pela formação doutrinal e pastoral criou o Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro.
Criou o Fundo Diocesano de Compensação do Clero para a sustentação digna do clero e, como consequência da sua especial atenção ao mundo universitário, instituiu o Centro Universitário Fé e Cultura para o qual construiu um edifício apropriado.
Durante o seu episcopado, foi ainda comprado ao Estado o antigo “paço episcopal” para aí funcionarem serviços da Cáritas.
Promoveu a renovação e ampliação do edifício do “Clube Stella Maris”.
Para assinalar os 50 anos da restauração da Diocese, promoveu o Congresso dos Leigos de 08 a 11 de dezembro de 1988, que foi muito importante para o conhecimento da realidade diocesana e para a reflexão sobre a vocação dos leigos na Igreja.
De D. António Baltasar Marcelino a Diocese e a Igreja continuam a receber o serviço generoso e o acolhimento afetuoso ao jeito do Bom Pastor, bem como a lucidez de pensamento e a retidão das palavras sábias e proféticas. Comprova-o a crónica semanal que escreve no Jornal diocesano "Correio do Vouga" e que é publicada, consequentemente, em vários outros jornais do País.

26 de setembro de 2012

Diário da Missão Jubilar. As belas heranças recebidas. D. Manuel de Almeida Trindade


Diário da Missão 6
Depois de D. João Evangelista e de D. Domingos da Apresentação, a Diocese de Aveiro conheceu o seu terceiro bispo depois da Restauração em 1938. Trata-se de D. Manuel de Almeida Trindade que nasceu na freguesia de Monsanto da Beira (diocede de Portalegre-Castelo Braco). Ainda criança veio viver com seus pais para Avelãs de Cima (Anadia) terra da naturalidade de seus pais.

Do seu episcopado, ao longo de 25 frutuosos anos, destacamos a sua preocupação pela formação doutrinal e apostólica do laicado, segundo a doutrina do Concílio Vaticano II, no qual participou, mesmo antes de tomar posse da Diocese.
Promoveu a construção da casa diocesana de Nossa Senhora do Socorro, em Albergaria-a-Velha, sobretudo para a formação de leigos.
Criou o Círculo de Cultura Católica continuou as visitas pastorais na linha do modelo do seu antecessor, D. Domingos.
Promoveu a vinda para Aveiro de uma comunidade de religiosas contemplativas – as carmelitas. Depois, abriu o Seminário de Calvão a alunos e a alunas externos e trouxe para a Diocese o Movimento dos Cursos de Cristandade em 1963.
De D. Manuel, pelo que significou de mobilização, de animação cristã do mundo e de impacto na vida social e política portuguesa nos últimos 25 anos do século passado, destaca-se a “manifestação dos cristãos”, que decorreu em 13 de julho de 1975 na cidade de Aveiro, em que participaram muitas dezenas de milhares de pessoas. Das palavras do então bispo de Aveiro retemos o seu brado final:  “Existem cristãos em todas as Dioceses de Portugal. Oxalá que o exemplo de Aveiro os desperte, do Minho ao Algarve. E se apresentem em massa a apoiar os seus bispos. Que os cristãos adormecidos acordem finalmente. Acordem! Acordem!”.  E, de facto, a voz de D. Manuel foi ouvida uma vez que  “manifestações” do mesmo género se repetiram em Viseu, Bragança, Coimbra, Leiria e Braga.
Mais aqui

25 de setembro de 2012

Diário da Missão. As belas heranças recebidas. D. Domingos da Apresentação Fernandes




Diário da Missão 5

Sucedeu ao primeiro bispo da restaurada Diocese de Aveiro, D. João Evangelista de Lima Vidal, D. Domingos da Apresentação Fernandes, que foi presbítero da Arquidiocese de Braga (que é também o meu presbitério).

De D. Domingos recordamos a Missão Regional, que envolveu na sua realização leigos, padres, religiosos e bispo diocesano. O bispo definia assim os objetivos desta Missão Regional na sua exortação pastoral O Primado da Evangelização: “Suscitar e renovar a fé, semear a esperança e despertar a caridade autêntica nas comunidades cristãs é retomar a linha de pregação apostólica neste mundo em crise”.

Chegado à diocese aveirense, onde foi bispo durante quatro anos, criou a Fraternidade Sacerdotal para apoio aos padres, instituiu o Seminário de Nossa Senhora da Apresentação em Calvão e promoveu a construção do seu edifício a partir do colégio anteriormente fundado pelo padre António Martins Batista.

Para fomentar a atualização pastoral do clero prosseguiu com as Semanas de Estudos Pastorais.

Por fim, deu grande incremento à catequese com cursos e encontros e a elaboração e promulgação do regulamento diocesano de catequese.


Pe. JAC

24 de setembro de 2012

Diário da Missão Jubilar. As belas heranças recebidas: D. João Evangelista de Lima Vidal




Diário da Missão Jubilar 4

Já enunciamos a lista dos bispos da Diocese de Aveiro restaurada. Apresentamos, por estes dias, em jeito de síntese, a ação de cada um deles e aquilo que de mais significativo aconteceu durante os seus episcopados.

Para a restauração da Diocese muito contribuiu a ação de D. João Evangelista, junto do papa Pio XI - processo no qual foi muito importante a amizade com o seu antigo condiscípulo cardeal Eugénio Pacelli, futuro Pio XII.

Desde o início, D. João Evangelista revelou profunda preocupação com a formação dos futuros padres, destacando-se a criação do Seminário de Santa Joana Princesa e o seu empenho determinante para a construção do seu atual edifício.

Procurou a unidade diocesana das três parcelas territoriais e populacionais, oriundas das dioceses de Coimbra, Porto e Viseu, estruturando a cúria e outros serviços diocesanos e promovendo também a realização do I Sínodo Diocesano (de 1941 a 1944).

Fruto da sua preocupação pelas famílias mais carenciadas da cidade de Aveiro, criou as “Florinhas do Vouga” que, ainda hoje é uma instituição diocesana de ação social.

Destaca-se ainda a realização do primeiro Curso de Pastoral Paroquial na Curia em 1949, de que veio a resultar a criação do Secretariado de Catequese e a realização do Congresso Catequístico e as Semanas de Estudos Pastorais.


Pe. JAC

23 de setembro de 2012

Diário da Missão. Coração agradecido que reza a Deus




Diário da Missão Jubilar 3

Porque hoje é domingo, neste caminho rumo ao início da Missão Jubilar, convido os corações agradecidos a rezar:
Senhor, nosso Deus,
nós Te confiamos a Igreja de Aveiro
e a nossa Missão Jubilar.

De Ti, Senhor, recebemos o convite
e partimos para anunciar
o evangelho das bem-aventuranças
e ser Teu rosto vivo junto de cada pessoa.

Que a Missão Jubilar seja
momento de renovação para a Igreja,
aurora de alento para o Mundo
e certeza de Páscoa perene para a Humanidade.

A Maria, nossa Mãe,
pedimos a força da fé e a alegria da confiança
para amar a Deus e servir os nossos irmãos.

Que Santa Joana, nossa Padroeira,
nos proteja e ajude
a «viver esta hora» de Missão Jubilar.

Amen.

(D. António Francisco, bispo de Aveiro)


Pe. JAC

22 de setembro de 2012

...Como crianças e sorrir. Poema acerca do evangelho do XXV domingo comum




Fazer caminho é mais que caminhar...
é tempo e espaço para ensinar,
é em cada passo reconhecer
uma oportunidade para crescer.

O sentido do caminho
não é a meta, nem o destino...
É aprender que a Vida
Passa pela Cruz... pegada e sentida!

Há muito tempo que andam com Jesus
e os discípulos ainda não aprenderam a lição da Cruz.

A lição do Messias Senhor
não é outra coisa que Amor:
Ensina que viver é servir,
como crianças e a sorrir.

Pe. JAC

Diário da Missão. O que recebemos não é peso mas impulso desafiador. Os bispos da Diocese restaurada
















Diário da Missão Jubilar 2

Não podemos ter memória curta. A memória também faz a Igreja, ou não fosse a Eucaristia o memorial do Senhor Ressuscitado. E a Eucaristia faz a Igreja.

Na Missão Jubilar, vivemos a hora que Deus nos dá para viver, com a certeza de sermos herdeiros de um passado e de uma história que nos impulsiona no presente e nos abre portas de futuro.


Na história da Diocese de Aveiro, o bispo foi e é o sinal visível da comunhão e do esforço desta Igreja peregrina.
É com estes timoneiros que a Igreja em Aveiro tem procurado ser no mundo em que vive luz e sal:
- D. João Evangelista de Lima Vidal, administrador apostólico a partir de 11 de dezembro 1938 e bispo residencial de 16 de janeiro de 1940 a 05 de janeiro de 1958;
- D. Domingos da Apresentação Fernandes, Bispo residencial de 29 de setembro de 1958 a 21 de janeiro de 1962;
- D. Manuel de Almeida Trindade, bispo residencial de 08 de dezembro de 1962 a 20 de janeiro de 1988;
- D. António Baltasar Marcelino, bispo residencial de 20 de janeiro de 1988 a 21 de setembro de 2006;
- D. António Francisco dos Santos, atual bispo residencial desde 08 de dezembro de 2006.


Na acção apostólica do bispo vemos o Espírito de Deus, alma da Igreja, a agir. A eles, sucessores do Apóstolos escolhidos por Jesus, como Mateus que hoje celebramos, devemos a lembrança da memória agradecida e a ajuda no serviço da missão que Deus nos dá.

Pe. JAC

21 de setembro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Ter consciência do passado para viver consciente o presente com esperança de futuro!


Diário da Missão Jubilar 1
Começo hoje no meu blogue um projeto ousado mas firme e decidido. Faço aqui uma espécie de compromisso pessoal. A Diocese de Aveiro vai iniciar daqui a um mês a Missão Jubilar dos 75 anos da sua Restauração. Procurarei dar eco, vez e voz, a este caminho jubilar, caminho de missão, com uma pequena publicação, em texto ou imagem, neste blogue, senão diária, pelo menos algumas semanais... Tarefa exigente e de alguma forma imprevisível, mas assumida conscientemente. A ver vamos com a ajuda de Deus.
 
A Diocese de Aveiro foi criada no século XVIII pelo papa Clemente XIV mediante o breve Militantis Ecclesiae gubernacula de 12 de abril de 1774, o qual foi executado em 24 de março de 1775. Em 30 de setembro de 1881, o papa Leão XIII extinguiu a Diocese através da bula Gravissimum Christi Ecclesiarum regendi et gubernandi munus, a qual foi executada em 04 de setembro de 1882.
Depois desta breve existência, a Diocese de Aveiro foi restaurada pelo papa Pio XI com a bula Omnium Ecclesiarum de 24 de agosto de 1938 e executada por D. João Evangelista de Lima Vidal a 11 de dezembro do mesmo ano. Completamos por isso, em 2013, os 75 anos de restauração da Diocese de Aveiro que importa celebrar, certos de que celebramos a nossa existência como Igreja de Cristo.
 
É esta celebração dos 75 anos da Restauração de Diocese de Aveiro motivo para a igreja diocesana viver a Missão Jubilar que começa precisamente daqui a um mês, numa ação designada "Génesis". Vive esta hora é lema que nos inclui, engloba e desafia a todos. Ouçamos as palavras do bispo da Diocese:
"Somos uma Diocese que se afirma na história viva da cidade e dos seus dez arciprestados. Trazemos connosco a memória agradecida da primeira Diocese de Aveiro, criada em 1774 e extinta em 1881. Guardamos na firmeza sólida da fé quanto de bem recebemos das Dioceses do Porto, de Coimbra e de Viseu, donde nascemos como Diocese.
Fizemos um longo caminho pastoral, percorrido por gerações de crentes, ao longo de setenta e cinco anos, criando na vida das pessoas e na estrutura da sociedade uma afirmação clara do valor da fé, uma identidade reconhecida como cristãos e uma unidade e comunhão enraizadas e fortalecidas na caridade.
Percorremos um caminho mais recente no horizonte do Jubileu, em quatro anos de programação pastoral marcados pela esperança cristã e num acrescido esforço mais próximo que a todos envolveu nesta caminhada para a Missão Jubilar." (D. António Francisco).

15 de setembro de 2012

A fé que leva ao amor

 
 
Jesus pergunta quem é
desafiando, nas respostas, a fé...
para uns é o profeta Elias
para os discípulos, Ele é o Messias.
 
Ele é o Cristo libertador
que veio ao mundo vencer a morte e a dor...
é o Cristo Salvador
que nos pede uma fé que leve ao amor.
 
É preciso saber e perceber
qual o caminho a percorrer:
Caminho cuja meta é a Cruz,
sinal de vida, plena de Luz...,
opção radical pelo amor,
certeza de uma Vida maior.
 
Seguir o Messias, o Senhor
implica renunciar ao conforto da razão...
fazendo com que o bem saído das nossas mãos
não esconda as mãos que fazem todo o bem.
 
Pe. JAC

9 de setembro de 2012

Effathá (23. domingo comum)






Um surdo-mudo pagão,
Impuro de coração,
Que não ouve os sussurros dos céus
Não fala da vida e não ouve Deus.
Um surdo mudo resistente
Trouxeram, sem mais, a Jesus
Para que lhe desse, ali à frente
Cura e vida, liberdade e luz.
Mas é preciso ensiná-lo a ouvir,
É preciso dar-lhe o poder de falar...
Tocar o seu coração para o abrir
À grandeza e à beleza de amar.
É pedido ao surdo mudo
Que corresponda e colabore
Que de o passo para Jesus
Acto decisivo e fundamental:
É preciso abrir-se desde dentro
Para desbloquear os sentidos
Presos e impedidos
De reconhecer os outros.
É preciso que deixemos
Que Jesus toque nossos corações
Que cure a nossa surdez
E nos faça anunciadores...
Porque ninguém O pode seguir
Se não ouvir Dele falar.


Pe. JAC

1 de setembro de 2012

Pureza de coração. (dois poemas para o 22.º domingo do tempo comum)

 
Que pureza?
 
Que pureza é essa
Que faz lavar o exterior
E se esquece do interior?
 
Que pureza é essa
Que se ocupa da aparência
E se esquece da essência?
 
Que pureza pode vir da lei?
Se não vem do coração
Mais não é que tradição
Mais não é que legalismo.
 
Nada pode haver de fora
Que entrando, deite fora
A virtude da pureza…
 
Dá-nos, Senhor, olhos para ver
E para julgar com a razão:
O que é recto e justo fazer
Nasce sempre no coração.
 
 
 
Perfeito… de amor
 
As leis dos homens são vazias
Se não assentarem no amor...
São regras que limitam os dias
Cheios de tanto, vazios de amor.
 
O que torna um gesto perfeito
Não é a aparente limpeza,
É o sentir com que é feito,
É a verdadeira pureza.
 
É preciso agir com verdade,
Sinceridade e honestidade...
Ser rosto do nosso interior,
Um coração cheio de Amor.
 
Somos o nosso coração...
Perfeito se for de Deus.
 
 
Pe. JAC

[A propósito da solenidade de Cristo Rei]

  “Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...