28 de outubro de 2013

Quatro anos em Aveiro. Amar a Deus é servir!










Hoje é dia de S. Simão e S. Judas, escolhidos por Jesus para serem anunciadores do evangelho.
Hoje é o dia em que o meu irmão mais novo faz anos.
Hoje é o dia em que passam quatro anos desde que cheguei à diocese de Aveiro.
Vindo de Braga, acompanhado com a equipa formadora do Seminário Conciliar de S. Pedro e S. Paulo, cheguei à casa episcopal de Aveiro, conversamos um pouquinho com D. António Francisco e de lá nos conduziu até Águeda. Aí chegados, cumprimentei o p. Zé Camões, na Borralha, e já em Águeda, encontrei os padres Fragoso e Zé Carlos e depois o p. Francisco Rebelo.
Hoje dou graças a Deus por esse dia e por todos os dias que se seguiram até hoje. Por todos os dias que passei na UPA (Unidade pastoral de Águeda) e por todos os que tenho passado na paróquia de Nossa Senhora da Glória-Sé de Aveiro. Por todos as pessoas que se cruzaram comigo e que me ajudam a ser melhor pessoa, melhor cristão e melhor padre.
Continuo a contar com todos e com o auxílio de Deus para ser fiel até ao fim! E por Aveiro, enquanto Deus quiser, amar e servir.

Pe. JAC

26 de outubro de 2013

Oração humilde. Poema no XXX domingo comum




Na hora marcada soa a chamada
e dois homens vão ao templo rezar:
Um leva a miséria do coração pesada;
Outro um rol de proezas para contabilizar.

Um fariseu, de pé, mostra o que tem feito,
a Deus quer cobrar o bom comportamento.
O publicano, de longe, só bate no peito,
sente a miséria como grande tormento.

Duas atitudes bem diferentes
que exigem a nossa atenção
se buscarmos coerência e verdade.

Diante de Deus nos fazemos presentes
seja sempre a nossa oração
lugar para expressar nossa humildade.


Pe. JAC

19 de outubro de 2013

Ora e vive esta hora! Poema no domingo XXIX.




Reza sem desistir
Na certeza de alcançar
A graça de Deus há-de vir
Para o teu coração acalmar.

Faz da oração caminho e crescimento
Reza e vive cada momento,
E fica feliz se sentires o coração inquieto
É Deus a desinstalar-te, e a pôr-te irrequieto.

Não esperes para fazer o bem!
Em cada gesto pode estar o sorriso do homem
Que ao teu lado vive, sofre e sorri:
Pequenas grandes coisas dependem de ti!

Ora,
E Vive esta hora!



Pe. JAC

No colo da Trindade. Poema no XXIX domingo comum





Ainda haverá fé sobre a terra
Quando as armas matam tanto
E a paz é vencida pela guerra
Que causa dor, sofrimento e pranto?

Ainda haverá fé sobre no humano coração
Quando a injustiça ainda impera
Quando os homens vivem na ilusão
E até a maior paciência desespera?

Não nos cansemos de rezar!
Cremos que o bem há-de triunfar
Porque Deus é a suprema Bondade.

As tuas mãos não deixes de elevar,
De coração erguido podes confiar
Porque estás seguro no colo da Trindade.



Pe. JAC

13 de outubro de 2013

Estrada da gratidão! Poema no XXVIII domingo comum





Irmanados na dor e na exclusão
Como um só, dez homens gritam
E firmados na esperança, suplicam
Para receber cura e libertação.

O pedido é ouvido por Jesus
Que os manda cumprir o preceito.
No caminho, são erguidos do leito
Do sofrimento tão pesado como a Cruz.

Dos curados, só um regressou
Porque bem sabia Quem o curou
E só este recebeu a salvação.

Porque não basta a saúde exterior
É sempre preciso bendizer o Dador
Regressando pela estrada da gratidão.



Pe. JAC

5 de outubro de 2013

"Sempre mais!" e "Se eu tivesse fé..." (Dois poema no 27. Domingo comum)




Sempre mais!

Quantas vezes, perdidos, pedimos
"Senhor, aumenta a nossa fé"
e nos esquecemos que ela é
a força maior que sentimos.

A fé é mais que o tamanho do homem
que ousa, com coragem,
sonhar o impossível,
e torná-lo realidade visível.

Não importa quão pequena pareça,
importante é que não pereça
e, que, ao se aprofundar, cresça,
dê fruto, com vigor e floresça.

Isto é a história da nossa vida
que, se for banalmente vivida,
nada tem de especial,
será cíclica e sempre igual.

É preciso arriscar!
Viver com o impulso de amar...
Sempre mais.
É preciso servir!
Agir com o impulso do sentir...
Sempre mais.
É preciso radicalidade!
Servir para além da inutilidade...
Sempre mais...



Se eu tivesse fé...

Se eu tivesse fé
como um grão de mostarda
não deixaria caído em cada estrada,
quem precisa de auxílio.
Se eu tivesse fé
como um grão de mostarda
faria de cada entrada
um passo para ouvir cada gemido.

Se eu tivesse fé
ao ponto de transportar montanhas;
Se a minha confiança
fosse capaz de implantar a esperança
em cada pessoa, nas suas entranhas,
com vigor, com temperança
daria o melhor testemunho
de quem se sabe nas mãos de Deus
a aprender a ser como Jesus!

Mas, a fé que é dom de Deus
também é tarefa humana:
e pode ser sempre mais e aumentar.



Pe. JAC

[A propósito da solenidade de Cristo Rei]

  “Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...