25 de maio de 2014

Não ficaremos órfãos! Poema VI domingo da Páscoa




Não ficaremos órfãos!
Para Deus, seremos sempre filhos,
Sempre ligados e cuidados,
Unidos e queridos.

Não seremos escravos!
Nem prisioneiros!
Para Deus, seremos sempre livres
Íntegros e inteiros.

Seremos transparência,
Luzeiro do firmamento,
De Jesus, guardando
A lei do amor, seu mandamento.

O Amor!
Só traz comunhão,
Gera relação e comunicação.
Como a Trindade!
O Amor!
Dom do Céu,
Para se ver sem qualquer breu
A Eternidade!


Pe. JAC

17 de maio de 2014

Caminho, Verdade e Vida. Poema no V domingo da Páscoa




Um Caminho não de terra,
ou de pedras, ou de alcatrão.
Assim é Jesus,
Caminho pessoal,
maneira de viver
com entranhas e com coração.

Uma Verdade não filosófica
ou política,
mas confiança e fidelidade.
Assim é Jesus,
Verdade aprendida,
como criança ao colo da mãe,
segura e amada com bondade.

Uma Vida inteiramente recebida
e totalmente dada.
Assim é Jesus,
que leva ao Pai
onde Ele existe e permanece.

Como um menino
assim creio em Deus
com sangue e entranhas,
mãos e coração.



Pe. JAC

10 de maio de 2014

Bom Pastor. IV domingo da Páscoa




Ó Bom Pastor,
que chamas pelo nome
do afecto e da intimidade,
mata-se a sede e a fome
de verdade;

Ó Bom Pastor,
guia da liberdade
que não gostas de recintos fechados,
nem de apriscos truncados
e corações isolados
à vida e à verdade;

Ó Bom Pastor,
que caminhas à frente
e nunca atrás,
que precedes no caminho
e nunca deixas sozinho
quem pára para descansar;

Ó Bom Pastor,
senta-te comigo,
espera-me e consola-me,
sorridente e paciente,
e nas durezas da travessia
ampara-me a fraqueza,
restitui-me a alegria,
a confiança e a firmeza.


Pe. JAC

4 de maio de 2014

Calor da refeição. III domingo da Páscoa




No caminho se junta
Deus aos homens tristes
que, tristes, vão sem Deus.
Em cada esquina do caminho
se encontra a divindade
pronta a caminhar, qual peregrino,
revestida de humanidade.

A palavra ateia o fogo interior
e o gelo do caminho se desfaz.

Só o calor da mesa e da casa,
o pão partido e a vida dada,
a comunhão fraterna,
a refeição abençoada,
refaz o caminho triste
dos corações ateados
(em corrida jubilosa).

Para os corações em chamas de amor
já não há tristeza nem desalento
e a noite já não é escura
(nem tenebrosa),
já sopra a favor o vento
que faz respirar do Senhor.





Pe. JAC

[A propósito da solenidade de Cristo Rei]

  “Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...