O
que nos possibilita o Tempo da Quaresma e da Páscoa? São 96 dias para dar
“Passos de Esperança”. Este tempo que é um grande caminho far-se-á passo a
passo e exigirá um duplo movimento resumido em dois verbos que revelam duas
atitudes: libertar para uma maior adesão a Jesus Cristo;
e caminhar para prosseguir no anúncio feliz da Ressurreição. Daí que
o tema desta caminhada seja “Passos de Esperança: Libertar para
Caminhar”.
Este ciclo litúrgico, na sua globalidade, permite-nos mergulhar
no drama tenso e intenso do mistério central da fé cristã: a Paixão, a Morte e
a Ressurreição do Senhor. Na carta encíclica “Spe salvi”, Bento XVI escrevia:
“A verdadeira e grande esperança do homem, que resiste apesar de todas as
desilusões, só pode ser Deus – o Deus que nos amou, e ama ainda agora «até ao
fim», «até à plena consumação» (cf. Jo 13,1 e 19,30) (SS 27). Por sua vez, o
Papa Francisco, na sua primeira exortação apostólica “Evangelii Gaudium”,
afirmou: “A ressurreição de Cristo produz por toda a parte rebentos deste mundo
novo; e, ainda que os cortem, voltam a despontar, porque a ressurreição do
Senhor já penetrou a trama oculta desta história; porque Jesus não ressuscitou
em vão. Não fiquemos à margem desta marcha da esperança viva!” (EG 278).
Em
plena sintonia com o Magistério, vivemos, como Igreja Diocesana, um plano
pastoral dedicado à esperança, um triénio no qual se faz desta virtude teologal
o tema e o lema central do nosso caminho. Como discípulos missionários, pela
oração pessoal e comunitária, pelos sacramentos e pela caridade vivida com os
irmãos, percorreremos este caminho assente no encontro com Jesus Cristo.
A
proposta que aqui se apresenta coloca cada um nessa “marcha da esperança viva”
(EG 278). Essa marcha, esse caminho requer os nossos passos pequenos, mas
firmes. É bem certo que ninguém demasiadamente carregado é capaz de fazer o
caminho, por mais pequeno que seja.
Nesse sentido, o tempo da Quaresma, a
primeira parte da caminhada, pede-nos esse exercício de libertação dos pesos e
dos pecados que dificultam (quantas vezes até impedem) o nosso caminhar! É o
tempo da viagem ao interior, para pôr a “mão na consciência”, para ousar a
conversão, a metanoia, para mudar e deixar moldar o coração pelo Senhor,
para aderir a Ele de verdade.
Libertos dos pesos e dos pecados, será possível
fazer da Páscoa e do Tempo Pascal como que um grande “compasso”, de anúncio
jubiloso e festivo da Ressurreição do Senhor que é “a razão e o motor da nossa
esperança” (Tolentino Mendonça). O “calçado” apropriado para este tempo confirma
o belo dizer deste padre e poeta: “os crentes (...) vivem na esperança.
Habitando desse modo o tempo vivem como deslocados, em movimento, em trânsito
pascal, em saída”.
Este ciclo litúrgico, na sua globalidade, permite-nos mergulhar no drama tenso e intenso do mistério central da fé cristã: a Paixão, a Morte e a Ressurreição do Senhor. Na carta encíclica “Spe salvi”, Bento XVI escrevia: “A verdadeira e grande esperança do homem, que resiste apesar de todas as desilusões, só pode ser Deus – o Deus que nos amou, e ama ainda agora «até ao fim», «até à plena consumação» (cf. Jo 13,1 e 19,30) (SS 27). Por sua vez, o Papa Francisco, na sua primeira exortação apostólica “Evangelii Gaudium”, afirmou: “A ressurreição de Cristo produz por toda a parte rebentos deste mundo novo; e, ainda que os cortem, voltam a despontar, porque a ressurreição do Senhor já penetrou a trama oculta desta história; porque Jesus não ressuscitou em vão. Não fiquemos à margem desta marcha da esperança viva!” (EG 278).
Em plena sintonia com o Magistério, vivemos, como Igreja Diocesana, um plano pastoral dedicado à esperança, um triénio no qual se faz desta virtude teologal o tema e o lema central do nosso caminho. Como discípulos missionários, pela oração pessoal e comunitária, pelos sacramentos e pela caridade vivida com os irmãos, percorreremos este caminho assente no encontro com Jesus Cristo.
Nesse sentido, o tempo da Quaresma, a primeira parte da caminhada, pede-nos esse exercício de libertação dos pesos e dos pecados que dificultam (quantas vezes até impedem) o nosso caminhar! É o tempo da viagem ao interior, para pôr a “mão na consciência”, para ousar a conversão, a metanoia, para mudar e deixar moldar o coração pelo Senhor, para aderir a Ele de verdade.
Libertos dos pesos e dos pecados, será possível fazer da Páscoa e do Tempo Pascal como que um grande “compasso”, de anúncio jubiloso e festivo da Ressurreição do Senhor que é “a razão e o motor da nossa esperança” (Tolentino Mendonça). O “calçado” apropriado para este tempo confirma o belo dizer deste padre e poeta: “os crentes (...) vivem na esperança. Habitando desse modo o tempo vivem como deslocados, em movimento, em trânsito pascal, em saída”.
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