12 de julho de 2009
Coração elevado
Cansado arrasto-me pelo caminho
Meio morto vagueio sem rumo
E não vejo a maneira de alcançar o destino
Sem luz e sem força eu não me aprumo.
A história é feita de passos mal dados
E às vezes vou indo, pensando ir bem
E sinto a tristeza de actos não pensados
E rezo: “Vela por mim, Senhor. Ámen”.
A razão retrai-se, eleva-se o coração
Nos momentos gratuitos à luz do luar
Abraço a ternura e deixo-me envolver.
E sinto o amor na palma da mão
E vejo a fraqueza sempre a triunfar
Mesmo que seja na hora de morrer.
Esta foto foi tirada pelo José Carlos Ferreira. Deixou-me usá-la.
Gosto dos contrastes: a cruz - sinal do amor e da dor - entre a pedra=terra e o céu, entre a rocha e o azul.
Peço desculpa por não ter andado por cá nestes últimos dias. O trabalho tem apertado.
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Pois; por cá tem andado! Poemas é que não. E como adoro poemas, sou uma leitora assídua. “Cansado arrasto-me pelo caminho”, quantas vezes nos arrastamos, já sem força para prosseguir, mas o importante é continuar, como me disse à dias, “Mau é ficar no chão”. Obrigada por mais um momento de ternura que é este poema.
ResponderEliminarAmigo, a fotografia foi um olhar meu especialmente a pensar nas tuas reflexões. Com toda a sinceridade, é para mim uma honra saber que a aprecias ao ponto de a colocares aqui. Já sabes que eu não tenho que te deixar usar a foto. Tenho a certeza que, moralmente, ela sempre foi tua.
ResponderEliminarAbraço amigo
José Carlos Ferreira
obrigado conceição pela paciência de me ler.
ResponderEliminarobrigado ze ferreira pela foto, pela partilha e pela amizade.
tou de férias. sem muito tempo para vir cá.
depois compenso.
Qual paciência! tenho todo o prazer de o ler. Só espero o próximo livro, porque o "Meu Deus" que me ofereceu já o li há muito tempo.
ResponderEliminarConceição a actual conjectura económica não me permitirá esses "devaneios". Mas teria todo o prazer.
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