Sim a peregrinação continua... Aquela que se faz na vida e que se faz viva. A que fizemos a Santa Joana nestes dois dias que foi um único grande dia passou, mas fica com toda a certeza a experiência feliz de uma Igreja viva, família de famílias, mãos nas mãos e pés com pés, bem juntos, bem unidos.
Somos juntos com os outros e sozinhos nada somos. Nada sou sem os outros e sem o Outro que me faz, me preenche e me orienta.
Fica, por agora ainda, o cansaço de dias e noites muito longos, carregados de canseiras e preocupações e nem tudo passa de uma vez mesmo que tudo o que lutamos para ser bom passe bem. Fica, mas não eternamente, e as coisas voltarão, com a ajuda de Deus, ao devido lugar, ordenadamente.
Mas fica para sempre a beleza do trabalho corresponsável, assumido, pensado, projectado.
Fica a experiência comunitária dos que assumem os projectos como sendo nossos e com sentido e dão as mãos para os partilhar com todos.
E nem a sensação real da fragilidade, das tonturas e da tensão a disparar me retira a alegria de uma Peregrinação que é bem metáfora da vida humana.
Não fomos turistas. Fomos peregrinos. E eternos peregrinos no caminho que se faz ao andar.
Obrigado a todos os que comigo peregrinaram!
Pe. JAC
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