beleza tão antiga e tão nova,
tarde te
amei!
E eis que estavas dentro de mim
e eu fora,
e aí te procurava,
e eu, sem beleza,
precipitava-me nessas coisas belas
que tu fizeste.
Tu estavas comigo e eu não estava contigo.
Retinham-me longe de
ti
aquelas coisas que não seriam,
se em ti não fossem.
Chamaste, e
clamaste, e rompeste a minha surdez;
brilhaste, cintilaste, e afastaste a
minha cegueira;
exalaste o teu perfume,
e eu respirei e suspiro por
ti;
saboreei-te, e tenho fome e sede;
tocaste-me, e inflamei-me no
desejo da tua paz.
(Confissões, X Livro, 38)
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Nada estará perdido enquanto estivermos em busca.
(De Música 6,23)
A própria vida é uma busca incessante ,muito lindo este momento de Santo Agostinho ,muitos beijinhos felicidades
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