No último dia de Outubro, um pouco por
todo o mundo, festeja-se o “Halloween”, cujo nome resulta da contração de “All
Hallows' Evening”, que significa literalmente “Vigília de Todos os Santos”. Esta
Vigília manteve-se na tradição católica até à reforma litúrgica do Concílio
Vaticano II.
Trata-se de uma festa que teve
início entre os católicos irlandeses que, nas vésperas da Vigília de Todos os
Santos, se vestiam com símbolos pagãos para “gozarem” e ridicularizarem os
antigos costumes do paganismo.
O Halloween
é, pois, a cristianização de um festival pagão, de origem Celta, que se
chamava “Samhain”. Portanto, o fantasiar-se de monstro ou de bruxa pode até ter
começado com os pagãos, mas no “Samhain”, não no “Halloween”. Os católicos
adotaram esse costume mudando a finalidade: manifestar a supremacia de Cristo sobre todas as coisas.
Pergunta essencial: será que as festas de Halloween dos nossos dias, massificadas e globalizadas pela cultura americana, muitas até realizadas nos nossos espaços pastorais, ainda mantêm esta finalidade?
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