Está anunciado que o Papa Bento XVI quer visitar Portugal num futuro próximo, mas sem datas marcadas. A informação foi avançada pelo Núncio Apostólico D. Rino Passigato que falava dos temas abordados com o Papa na audiência que teve antes de vir para Portugal, como diplomata da Santa Sé.
Como cristão, este anúncio enche-me de grande alegria e contentamento; como português, enche-me de esperança numa mudança global e integral na sociedade portuguesa.
Todos se recordam que Bento XVI visitou os Estados Unidos da América no mês de Abril do ano passado. Com a visita papal, aconteceu uma viragem a nível político, que levou Obama para a Casa Branca. Não coloco estes acontecimentos numa relação de causa-efeito, contudo é assinalável.
Espero sinceramente que a mudança possa acontecer também em Portugal, já que ela é precisa. E não falo apenas em mudar o nosso “primeiro”, já que a mudança deve ser mais profunda, uma autêntica conversão.
Sabemos todos que somos um país católico – pelo menos dito assim. Estamos a atravessar muitas crises – e não só a crise económica – entre elas, uma crise de identidade religiosa. É neste sentido que me parece que esta visita, além de ser um sinal eloquente da solicitude do Papa em relação às Igrejas (como Paulo), pode trazer algo novo.
Sei que não foi Bento XVI, pelo menos directamente, nos EUA que mobilizou a mudança. Mas também penso que as coisas se podem compenetrar e que a presença do Sumo Pontífice arrasta consigo uma torrente de força ao nível da mudança de vida, das questões sociais, políticas, económicas (e podia aqui continuar até dizer o que se diz habitualmente “construindo um mundo melhor, mais fraterno, justo e solidário”).
Espero que a força da palavra de Bento XVI (sabemos que é a Palavra de Deus) e da sua mensagem (que é anúncio da vitória de Cristo) ajude Portugal a mudar.
Não precisamos – ainda que não crie problema algum – de ter um candidato negro às legislativas deste ano. Precisamos é de sentir a urgência da mudança – a todos os níveis – e que os portugueses saibam pugnar no sentido de a alcançar.
Eu tenho esperança na mudança!
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