18 de junho de 2009

Nas Tuas mãos…



Um silêncio que me fere os ouvidos
Fala-me de Deus.
Um deserto cheio de nada
Revela-me o que sou,

O que sinto.

Eis a verdade que me habita:
Sou homem
Frágil, limitado.
Procuro o caminho,
O sentido,
A vontade d’Aquele que me fala o silêncio.

Procuro Deus
E encontro-O na brisa
Na flor do jardim.

Esse Deus que amo

No Qual deposito a minha vida

Em suas mãos

E sinto-me seguro e amado.

Nas Tuas mãos eu quero estar.


inédito José António Carneiro
9/7/07, Singeverga
foto

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