12 de agosto de 2009

Duas capelas vandalizadas no Bom Jesus


Confraria apostada no reforço da segurança


Duas capelas do Bom Jesus foram vandalizadas durante a madrugada de ontem. Fonte da Confraria do Bom Jesus disse ao Diário do Minho que nada foi levado embora o caso esteja entregue à GNR para investigação. O futuro próximo reserva a aposta da Confraria na questão da segurança.
Contactada fonte da Confraria do Bom Jesus, o DM soube que não se tratou de um assalto apenas porque nada foi retirado já que as caixas das esmolas não tinham dinheiro, porque é retirado diariamente. Do acto de vandalismo há a registar danos materiais nas portas e nas caixas das esmolas de duas das 19 capelas existentes no Bom Jesus.
A GNR esteve no local para tomar conta da ocorrência e o processo seguirá agora os tramites legais, disse João Varanda, da Confraria do Bom Jesus.
O responsável fez saber que no processo de requalificação do património da Confraria vai ser considerada a questão da segurança, tendo em conta o significativo número de assaltos e de actos de vandalismo registados no local. «Teremos em atenção essa questão porque, infelizmente estes actos vão-se repetindo», lamentou.
Recorde-se que o Bom Jesus registou o último assalto há menos de dois meses.
Também o Arcebispo de Braga lamentou o sucedido e asseverou que serão tomadas as devidas diligências para que possam acabar estas situações. «Já não é muito aquilo que vai caindo nas caixas das esmolas e, por isso, há que zelar pela salvaguarda quer do património quer dos bens da Igreja», sustentou D. Jorge Ortiga.
Para o prelado é preferível tirar as próprias caixas das esmolas dos locais ou então proceder-se a um reforço significativo que salvaguarde o património religioso.
Relembre-se que recentemente foi apresentado um plano de investimento de 10 milhões de euros no Bom Jesus, dos quais mais de sete milhões já se encontram realizados. De momento segue-se a recuperação do património, concretamente, as capelas, o seu recheio e os fontanários. Numa conferência de imprensa, na qual foi dado a conhecer o conjunto das intervenções o Arcebispo de Braga afirmou que «o Bom Jesus é uma causa do mundo inteiro mas, essencialmente, de Braga».

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