21 de fevereiro de 2011

História de um poema



Luzes cintilam no meio da água
E jorra de lá, efervescente, uma suave claridade
Que invade
Qualquer adormecido.
Ecoam estalidos
De música ambiente
Que faz do frio, quente
E da noite
Aurora resplandecente.
Sentado à beira do caminho
Contemplo,
Vejo e apre(e)ndo
E sinto uma presença, ausente,
Que neste ambiente, frio-quente,
Se afigura inundada e alagada
E transforma um qualquer nada
Em amado Tudo!
(correspondência de poemas)

2 comentários:

  1. Parabéns, Pe.Jac, pela publicação deste lindo poema! Gostei deveras e desconfio que os portugueses amam muito , intensamente poesias. Um abraço, em Cristo!

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  2. Hoje fui a pé... só para demorar a chegar a casa. Sabia que estaria vazia... num estranho ambiente quente-frio.
    Mesmo na nossa casa "há lugares que são pequenos abrigos para onde podemos sempre fugir"... e vim aqui... e a reler este poema... fechei os olhos e imaginei um lugar assim. Ainda sorri. A imaginação é extraordinária. ...E a razão é difícil. Há lugares que só a presença transforma. Sozinhos são apenas lugares.

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