Diário da Missão Jubilar 7
D. António Marcelino sucedeu a D. Manuel de Almeida Trindade. Foi nomeado bispo coadjutor em 1980 e bispo coadjutor com direito de sucessão 1983. Em 1988, assumiu a titularidade da diocese que já bem conhecia.
Do atual bispo emérito de Aveiro destacamos a realização do II Sínodo Diocesano, que atualizou para
a nossa Diocese o Concílio Vaticano II e o consequente novo Código de Direito
Canónico de 1983.
A respeito do Sínodo escrevia:
“Sínodo Diocesano quer dizer caminhada em comum dos cristãos da Diocese,
para que, todos juntos, bispo, presbíteros, diáconos, religiosos e leigos, nos
esforcemos, de modo organizado e constante, na nossa renovação segundo o
Evangelho e na renovação cristã da Diocese, com as suas paróquias, comunidades,
serviços, movimentos e instituições. Seguindo o nosso objetivo pastoral para
estes anos – Da Comunhão à Missão – vamos, assim, empenhar-nos todos para que a
nossa Igreja Diocesana seja, cada vez mais, uma verdadeira comunidade cristã e
também, de modo bem visível, uma generosa e pronta servidora dos homens, nossos
irmãos, e de toda a nossa sociedade aveirense”.
Na sua preocupação pela
formação doutrinal e pastoral criou o Instituto Superior de Ciências Religiosas
de Aveiro.
Criou o Fundo Diocesano de Compensação do Clero para a sustentação
digna do clero e, como consequência da sua especial atenção ao mundo
universitário, instituiu o Centro Universitário Fé e Cultura para o qual
construiu um edifício apropriado.
Durante o seu episcopado, foi ainda
comprado ao Estado o antigo “paço episcopal” para aí funcionarem serviços da
Cáritas.
Promoveu a renovação e ampliação do edifício do “Clube Stella Maris”.
Para assinalar os 50 anos da restauração da Diocese, promoveu o Congresso dos
Leigos de 08 a 11 de dezembro de 1988, que foi muito importante para o conhecimento
da realidade diocesana e para a reflexão sobre a vocação dos leigos na Igreja.
De D. António Baltasar Marcelino a Diocese e a Igreja continuam a receber o serviço generoso e o acolhimento afetuoso ao jeito do Bom Pastor, bem como a lucidez de pensamento e a retidão das palavras sábias e proféticas. Comprova-o a crónica semanal que escreve no Jornal diocesano "Correio do Vouga" e que é publicada, consequentemente, em vários outros jornais do País.
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