Terceiro quadro: parábola do bom samaritano (Lc 10, 25-37)
O terceiro passo desta caminhada faz-nos parar ao ver caído um homem, meio morto, apanhado nas mãos dos salteadores, na estrada que liga Jerusalém a Jericó. Um estrangeiro, samaritano. (É escusado descrever as relações extremadas e violentas entre judeus e samaritanos...)
Jesus continua a formar o coração dos discípulos fazendo deles testemunhas.
Do diálogo, surge a questão: Quem é o meu próximo?
É todo aquele e aquela de quem te aproximes, todos os que precisam de ti são teus próximos.
Bem a propósito as insistentes palavras do Papa Francisco. É preciso ir às periferias, a missão da Igreja é ir, sair, partir. "Prefiro uma Igreja acidentada que sai de si, a uma Igreja doente que fica fechada em si", diz o Papa.
Bem a propósito ainda a minha "leitura de cabeceira" de Tomas Halík. É preciso criar proximidade. De facto, tempo presente com todo o avanço tecnológico esbateu as distâncias mas ainda não nos tornou mais próximos e mais irmãos.
Corremos sempre o risco de preferirmos o amor "limpinho" de Deus do que sujar as mãos a cuidar do outro, fazendo-nos próximos. É sempre mais fácil amar a Deus que não vemos do que amar os irmãos que vemos... Sujar as mãos é preciso. Criar proximidade é urgente.
Saiba eu ser um promotor de proximidade e de relação. Porque quem não viver para servir não serve para viver!
Pe. JAC
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