Conheço o frio da noite
De Janeiro.
Cortante e bravio,
Como caudal do rio
Depois a bátega do céu.
Conheço o frio da noite
De Janeiro,
E das noites frias do ano inteiro.
Não sei se o sinto primeiro
E depois o penso
Mas sei que o sinto
Cruel e inteiro!
Conheço o frio da noite
À margem e ao centro
Este frio intransigente da noite
Será só por fora ou por dentro?
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