Não expliquemos.
Contemplemos. “Revelação de
um mistério envolvido em silêncio
um mistério envolvido em silêncio
desde os séculos
eternos”… (Rm 1,25). Não peçamos a
Deus que ele justifique seu
Deus que ele justifique seu
modo de agir
para os nossos critérios “científicos”.
Quanto sabemos das coisas da criação…
Quanto sabemos das coisas da criação…
e
das do Criador? Admiremos o modo de Deus
se tornar presente. E, sobretudo,
se tornar presente. E, sobretudo,
não
queiramos fazer da mãe de Jesus uma Maria
qualquer. Será que temos medo de reconhecer
qualquer. Será que temos medo de reconhecer
que, em algumas pessoas, Deus faz coisas especiais?
Estamos com ciúmes?
Estamos com ciúmes?
Ora, não acha cada qual a sua namorada excepcional
em comparação com as outras moças?
em comparação com as outras moças?
Não neguemos a Deus esse prazer…
Essa
admiração, porém, não é alienação. Só por ser
verdadeiramente humano é que
verdadeiramente humano é que
Jesus realiza entre nós uma missão verdadeiramente divina.
Pois se fosse um anjo, nada teria
Pois se fosse um anjo, nada teria
a ver conosco. Jesus é tão humano como só Deus pode ser.
Que ele é descendente de Davi
Que ele é descendente de Davi
significa que ele resume em si toda a história
humana.
Resume, recapitula, reescreve
Resume, recapitula, reescreve
essa história. A história de Adão, a
história de Davi,
o “reinado”, da comunidade humana
o “reinado”, da comunidade humana
política e socialmente
organizada. Será que desta vez
vai dar certo – menos guerra,
vai dar certo – menos guerra,
adultérios,
idolatrias…? Da sua parte, a
“qualidade divina” da obra está garantida.
“qualidade divina” da obra está garantida.
Deus
está com ele, “Emanuel”. Mas, e da nossa parte?
Do livro “Liturgia Dominical”, de
Johan Konings, SJ, Editora Vozes
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