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29 de julho de 2015

Nomeações de sacerdotes para 2015

2015.07.29_nomeacoes



Os documentos da Igreja dão-nos alguns critérios que devem ser tidos em conta na nomeação dos sacerdotes para novas missões dentro da Igreja diocesana, à qual pertencem:
O ministério sacerdotal participa da missão confiada por Cristo aos Apóstolos, porquanto o sacerdócio de Cristo, de que os presbíteros se tornaram verdadeiramente participantes, destina-se a todos os povos e, numa Diocese, a todas as paróquias e a outros serviços necessários à construção do reino de Deus (PO 10);
A finalidade das nomeações procura a edificação do Corpo de Cristo, a qual, principalmente nos nossos dias, requer múltiplas atividades e novas adaptações (PO 8);
O bispo diocesano confira as paróquias e os serviços diocesanos a quem julgar idóneo para desempenhar o cuidado pastoral dos mesmos (CIC 523).


Tendo em conta estes princípios, as nomeações para o próximo ano pastoral são as seguintes:

1. Paróquias
Gafanha da Nazaré
Pároco: P. César Fernandes; Vigário Paroquial: P. Pedro José Lopes Correia
Gafanha da Encarnação
Pároco: P. Pedro José Lopes Correia; Vigário Paroquial: P. César Fernandes.
Gafanha do Carmo
Pároco: P. Pedro José Lopes Correia; Vigário Paroquial: P. César Fernandes.
Angeja
Pároco: P. Querubim José Pereira da Silva
Oliveira do Bairro
Párocos in solidum: P. Leonel Santiago Abrantes (Moderador) e P. Manuel Mário Ferreira
Palhaça
Pároco: P. Leonel Santiago Abrantes
Branca
Pároco: P. Vitor Marques Cardoso
Colaborador Pastoral: Gustavo André da Silva Fernandes
Ribeira de Fráguas
Pároco: P. Vitor Marques Cardoso
Colaborador Pastoral: Gustavo André da Silva Fernandes
Eixo
Pároco: P. Joaquim Martins
Requeixo
Pároco: P. Helder Manuel Ruivo Gonçalves
Santo António de Vagos
Pároco: P. Nuno Duarte da Silva Queirós
Soza
Pároco: P. Nuno Duarte da Silva Queirós
Estarreja (S. Tiago de Beduído)
Párocos in solidum: P. Virgílio Susana e Maia (Moderador) e P. António Fragoso Tavares
Vale Maior
Pároco: P. José Carlos da Silva Lopes

Vigário Paroquial da Unidade Pastoral de Águeda
P. Pedro Miguel Vieira Barros

2. Seminário de Aveiro
Membro da Equipa Formadora do Seminário de Santa Joana Princesa e Diretor do Pré-seminário o P. João Marques Ferreira dos Santos, em substituição do P. João Paulo Soares Henriques enviado em missão de estudos, confirmando a indicação do anterior bispo diocesano.

3. Outros serviços 
Assistente Espiritual e Religioso do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (Sede Aveiro)
Diácono Permanente José Carlos Alves da Costa

Equipa sacerdotal do CUFC
P. Virgílio Susana e Maia, P. José António Ribeiro de Lima Carneiro e P. João Manuel Marques Gonçalves

4. Missão de estudos
Roma (Universidade Lateranense) – P. Francisco José Rodrigues de Melo – Teologia Pastoral
Paris (Instituto Católico de Paris) – João Paulo Soares Henriques – Liturgia

A nomeação das Equipas dos Secretariados Diocesanos e diáconos permanentes será feita oportunamente.
As tomadas de posse serão coordenadas com os respetivos arciprestes e deverão ocorrer até ao dia 20 de setembro.

Aveiro, 25 de julho de 2015
+ António Manuel Moiteiro Ramos, Bispo de Aveiro.

tirado daqui

11 de maio de 2012

Pastoral da cidade de Aveiro. “I have a dream!”

Martin Luther King tinha um sonho para a América das últimas décadas do século passado. “I have a dream” foi um grito de alerta, motor e propulsor de transformação social.

Vivemos todos de sonhos, de projectos, de ideais. Também ao nível da fé acontece o mesmo. O que é, senão ideal, o mandato de Cristo "Ide por todo o mundo".

Pedem-me a minha opinião pessoal acerca da pastoral da e na cidade de Aveiro. Também acerca disto eu tenho um sonho, que possivelmente se desdobrará em muitos sonhos a perseguir com a ousadia da fé acompanhada do discernimento dos sinais dos tempos.

Ninguém duvida que as mudanças culturais, sociológicas e demográficas que vamos assistindo trazem consigo desafios prementes e urgentes à missão da Igreja, em todos os lugares e com especial enfoque nas cidades. Não podemos entrar no rio (ou na ria!) dos queixumes pessimistas acerca da secularização e da laicização da sociedade em que vivemos. Não podemos cruzar os braços à espera que do céu venha a salvação, substituindo aquilo que temos nós de fazer. Nós não podemos continuar a fazer as mesmas coisas de sempre e esperar que os resultados sejam diferentes. Isso não é mais do que loucura.
A presença da Igreja na cidade precisa de ser reinventada, na fidelidade ao Evangelho e na ousadia de uma evangelização nova e renovada.
Daquilo que me é dado ver, uma vez que por missão tenho que exercer na cidade o meu ministério presbiteral, vou-me apercebendo de alguns obstáculos a uma acção conjunta da Igreja. E não significa isto que a culpa seja de um, mas porque não pode morrer solteira, não nos dispense de um acurado exame de consciência a todos. Sinto, muitas vezes, que os "canais" que já existem ainda não são suficientes para o "diálogo" desejado.

Não bastará, para isso, que a nossa programação pastoral seja executada em comunhão e em unidade. Mas não nos podemos dispensar a esse trabalho. Os cristãos das nossas comunidades também precisam de se abrir por dentro. Precisamos de "corações ao alto", mas também de corações abertos, capazes de ultrapassar bairrismos, tantas vezes doentios, sem anular, contudo, a especificidade e a idiossincrasia de pequenas comunidades de pertença. E esta abertura não poderá passar apenas pelo coração dos pastores... Mas também isso é absolutamente necessário.
A acção da Igreja na cidade não se pode dispensar de realizar pontos de encontro significativos e marcantes para as pessoas. A presença da Igreja na cidade pode não se maciça, como noutros tempos, mas deverá ser interpelante, como luz que brilha e faz sentido. A presença da Igreja nas cidades, e em especial na de Aveiro, pode e deve ser discreta mas sentida, activa e protagonista sem ser a única.
O diálogo com as organizações e as instituições de todos os níveis, a criação de parcerias que busquem estratégias de resposta aos reais problemas das pessoas, a conjugação de esforços e o trabalho em rede, ao nível social, tem que ser um imperativo.
Eu tenho um sonho. Sonho uma Igreja simples e bela. Sonho uma Igreja minha casa e casa dos que quiserem. Sonho até com as palavras de D. Manuel Martins:

A Igreja é a minha casa.
Esta igreja onde eu nasci e onde quero morrer.
Nela me sinto bem.
Nela gosto de estar.
Aqui, eu penso, projecto, sonho, alimento-me.
Aqui, rezo, recordo, choro, zango-me, encontro-me.
Aqui sofro, aqui canto.
A Igreja é a minha casa!
Gostaria, tantas vezes, de a ver mais acolhedora, mais aberta, com mais espaços para pessoas outras (não é ela comunhão e sacramento?), mais gratuita, mais convidativa.
A Igreja é a minha casa!
E tenho pena que feche as portas, condene sem coração, corte com quem procura...
Eu amo muito a Igreja
Porque a Igreja é a minha casa.
Com defeitos?
Com a ruga dos anos?
Às vezes azeda?
Mas é a minha casa!

Então, porque lhe quero muito, vou pintá-la de fresco, vou rasgar-lhe mais portas, vou torná- la mais simpática, mais disponível, mais atenta.
Vou fazer com que cante mais a beleza da vida, perca o medo e salte para o mundo, grite os valores das pessoas e dos povos.
A Igreja é a minha casa!
Se eu quiser,
se tu quiseres,
se nós todos quisermos,
todos virão a ela e todos nela se sentirão bem.
Porque ela é o rosto de Deus.
Porque Deus habita nela.

Há ideais que vale a pena perseguir! Jesus Cristo é o grande ideal. A Igreja em Aveiro será fiel se O souber apresentar assim.


Pe. José António Carneiro
in Igreja Aveirense

[A propósito da solenidade de Cristo Rei]

  “Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...