26 de dezembro de 2008

“10 milhões de estrelas” bate rocorde

Mais de 23 mil velas vendidas
pela Cáritas Arquidiocesana

Texto: José António Carneiro

A Cáritas Arquidiocesana vendeu, até ao momento, mais de 23 mil velas, no âmbito da campanha “10 milhões de estrelas”, um número que satisfaz os organizadores já que é indicativo da solidariedade dos bracarenses, apesar da crise que vai dificultando as finanças das famílias portuguesas, em geral, e do Norte, em particular.
Segundo Eva Ferreira, da Cáritas de Braga, o aumento das vendas é significativo já que no ano passado a fasquia ficou pelas 18 mil vendas. A juntar às 23 mil velas deste ano já vendidas colocam-se mais três mil, entretanto pedidas à Cáritas de Lisboa.
Uma das inovações desta campanha de solidariedade, tem a ver com o facto de, em Braga, se ter alargado os locais de venda ao público. Este ano, os organizadores conseguiram a colaboração de escolas, colégios e outras instituições de ensino, assim como de movimentos juvenis, como os escuteiros e, também, de empresas da região (Aki e Continente).
Na Avenida Central, em Braga, está localizada a habitual “Tenda da Paz” onde as pessoas podem comprar as velas para acender na noite de consoada e, também, para receber mais informações sobre a campanha “10 milhões de estrelas”, que começou em todo o país no passado sábado.
Sobre a noite de 24 de Dezembro, Eva Ferreira diz que é importante as pessoas que aderiram à campanha e compraram velas as acendam e coloquem nas janelas das suas casas, para se cumprirem os objectivos da campanha.

Apoiar Refeitório Social
e pigmeus de Mongoumba
Eva Ferreira disse ao Diário do Minho que, como habitual, a campanha tem duas finalidades. Por um lado, apoiar projectos da própria Cáritas Arquidiocesana e, por outro, contribuir para um projecto sinalizado a nível nacional ou internacional.
Para este segundo, a Cáritas dispensa 30 por cento das receitas da campanha. Este ano, para assinalar a celebração do Ano Europeu do Diálogo Intercultural, este apoio vai promover a integração de pigmeus de Mongoumba, uma população minoritária da República Centro Africana. Concretamente, destina-se a projectos sociais nos âmbitos da educação e da saúde.
A restante percentagem, 70 por cento, vai sem empregue no Refeitório Social da Cáritas de Braga. Este serviço apoia cerca de 35 pessoas da cidade, com refeições de segunda a sexta-feira. Estes beneficiados são pessoas sinalizadas pela Cáritas que têm problemas de exclusão, baixo rendimento, doença, entre outros.

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