Rios de tinta têm corrido nos últimos dias por causa das declarações proferidas em pleno voo a caminho dos Camarões por Bento XVI, em relação ao uso do preservativo e à Sida.
Devo confessar que aquilo que me causa mais estupefacção no meio de tudo é a falange de oponentes que depressa se formou e armou “de espadas e varapaus” para pedir a cabeça do Papa numa bandeja. Como se aquilo que ele disse não estivesse consagrado no pensamento e no Magistério eclesial.
Petições para que se retracte, ataques ferozes e exaltados, acusações múltiplas e outras tantas “barbaridades” se têm visto e ouvido sobre aquele episódio circunstancial de uma viagem que tinha tudo para ser histórica e carregada de esperança. Não que não tenha sido, claro! O Papa levou alento aos dois países visitados e de certa forma a todo o continente africano. Mas falar-se da viagem apenas por causa deste episódio é, no mínimo dos mínimos, muito redutor.
Revistas internacionais vêm acusar o Papa de distorcer provas científicas para afirmar a sua “tese”. Do mesmo modo, vários investigadores e estudiosos vêm defender publicamente o Pontífice com estudos que confirmam as declarações.
Afinal, em que ficamos? Claro que uns vão continuar a dizer “Sim! O preservativo previne a transmissão do HIV”. E outros vamos dizer “Isso não é a aposta certa. É preciso apostar na educação da sexualidade!”.
É na liberdade que cada um fará a opção. O Santo Padre e a Igreja continuaremos a defender a humanização da sexualidade – mesmo que alguns possam ter opiniões tolerantes em relação ao uso do preservativo – e uma grande franja da população mundial – a maior não duvido – vai mandar-nos “às favas” e continuará a pedir mais abertura...
Em relação ao Papa, dá a impressão que estamos diante de um grande julgamento mundial onde cada uma das partes vai apresentar provas para sair vencedor. Parece que diante do mundo está o homem – “Ecce Homo” – e é preciso gritar “Crucifica-o” ou “Liberta-o”. (Até parece que já vi este filme!).
E também não duvido do desfecho. Como outrora, ficaremos a “perder” e até seremos “crucificados”. Mas, nesse momento, venceremos!
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Os preservativos , são acoselhados sim! quer as pessoas, infectadas, quer não estão realmente infectadas .Acho que estas explicações não devem vir da Igreja mas sim, dos Pais , nas escolas já há uma disciplina de sexualidade, .Mas se a Igreja quer , autoridade , até para jovens, que não querem, seguir as éticas dogmáticas, da Igreja .SE um jovem não quer seguir as tais éticas da Igreja ela deve-se cordialmente afastar, e deixar isso aos encargos dos próprios Paisou entao, que comprem o livro por um Dr bem conhecido ( anossa vida sexual)por Fritz Kahn acho que, é um livro mto bom para um jovem ler
ResponderEliminarObrigado pelo comentário. Concordo com o que diz. Mas a Igreja deve (deve, tem direito a isso!) manifestar a sua opinião. Faz parte da idiossincrasia da Igreja falar ao mundo a mensagem de Deus. Ela fala para todos mas ouvem-na aqueles que querem.
ResponderEliminarClaro que esta questão é muito delicada. Merece muita atenção, sempre com a finalidade de se proteger e defender aquilo que é importante: a vida humana!
Mas terá que concordar que a questão da sexualidade é muito mais que o preservativo. A Igreja luta particularmente contra a banalização da sexualidade, que neste tempo se resume quase ao sexo!
mas esta é uma boa reflexão...
obrigado
Olá. De facto já tinha estado neste blogue, mas nao o associei a si.
ResponderEliminarObrigada pela atençao de hoje no jornal, e pelas palavras deixadas no meu blogue.
beijinhos
Obrigado Marisa
ResponderEliminarPresumo que amanhã saia a notícia.
continua
Uma visão muito humana da sexualidade,... sem fuga ao pensamento da Igreja,... quem dera que todos tivessem essa visão,...
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