26 de abril de 2009
Bênção de finalistas do ISAVE
Esperança e confiança são
palavras de ordem contra a crise
«Apesar do horizonte não ser o mais aberto nem o mais claro», é imperioso «confiar e ter esperança» e «não desistir, para que possais realizar os vossos projectos de vida, exercendo uma profissão que não vos explore». Foram palavras como estas, carregadas de esperança e confiança, que o padre Eduardo Duque, coordenador da Pastoral Universitária da Arquidiocese de Braga, dirigiu, ontem de manhã, na Póvoa de Lanhoso, a 307 finalistas do ISAVE, deixando ainda palavras de gratidão aos pais e familiares dos estudantes.
Num salão paroquial, junto à igreja matriz, totalmente lotado, realizou-se a tradicional cerimónia da bênção das pastas e houve ainda oportunidade para que um casal, pais de uma finalista, celebrasse as suas Bodas de Prata Matrimoniais, para gáudio e júbilo das centenas de presentes, que se manifestaram efusivamente, em acção de graças.
Antes, porém, na homilia, o sacerdote bracarense deu graças a Deus pela vida de cada um dos presentes, particularmente pelos finalistas. «A vida é feita de etapas, e para vocês, terminou mais uma», disse o presidente da celebração, que esteve acompanhado pelo padre Armindo Gonçalves, pároco e arcipreste da Póvoa de Lanhoso.
«É fundamental despertar para a realidade do mundo em que vão ingressar agora», sustentou o padre Eduardo Duque, ressalvando que «os tempos não são fáceis» e o futuro apresenta-se como um «horizonte de parca esperança».
Imbuído, ainda, pelo tempo litúrgico da Páscoa, o coordenador da Pastoral Universitária, exortou os finalistas «a reforçarem a esperança, a partir do exemplo e do modelo de vida que foi Cristo». «Jesus suportou o peso da cruz, superou o sofrimento e venceu a morte», disse. Nessa linha, pediu «coragem para vencer as vicissitudes do tempo e da sociedade, por meio de uma atitude de não resignação e de não baixar os braços perante dificuldades».
A partir das leituras bíblicas, o sacerdote, usando as palavras de S. Pedro, pediu aos finalistas que sejam «humildes» e «confiantes», porque «Deus vela por todos, ainda que todos nos abandonem». Eduardo Duque não terminou a partilha sem desafiar os futuros profissionais da saúde a saberem tratar bem e com respeito todos os doentes, «seja o bebé ou a criança pequenina, seja o idosos com as marcas e as rugas da vida e do tempo».
Na apresentação dos dons, alguns estudantes levaram ao altar símbolos relativos ao seus cursos. De registar que, no fim, foi apresentado um cabaz de saúde, em nome de todos os cursos, que será oferecido a uma instituição.
O dia foi de festa para alunos, finalistas e familiares, num espaço que se tornou insuficiente para acolher a todos. Também os escuteiros de Garfe ajudaram a criar um ambiente festivo pela animação musical.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
[A propósito da solenidade de Cristo Rei]
“Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...
-
Igreja ainda não despertou para a importância da Bíblia O frei Herculano Alves, à margem do encontro que decorreu no Sameiro, disse ao Diári...
-
«Dá-nos Senhor, a coragem dos recomeços. Mesmo nos dias quebrados faz-nos descobrir limiares límpidos. Não nos deixes acomodar ...
-
É longo (um sermão), mas partilho a pedido de alguns. A minha reflexão na celebração do Senhor dos Passos, no passado domingo, dia 21 de Ma...
O final do meu curso foi há sete anos. Na latura também havia uma grande crise. Fui muito explorada, ainda trabalhei fora da área, mas lá consegui o meu buraquinho.
ResponderEliminarA humildade e a preserverança são fundamentais.
Deus está convosco.
Rezo por todos.
beijos
De facto, acaba-se um curso e fica-se com o nó na garganta para se arranjar emprego.
ResponderEliminar