26 de abril de 2009

Fraternidade Nuno Álvares cresce e rejuvenesce em Braga



No dia anterior à canonização do padroeiro
Real oficializou núcleo
da Fraternidade Nuno Álvares

A Fraternidade Nuno Álvares (FNA) tem mais um núcleo na Região de Braga, concretamente na freguesia de Real. A oficialização do Núcleo 45 aconteceu ontem de tarde, no dia anterior à canonização de Nuno Álvares Pereira, o padroeiro desta associação, facto olhado com alegria e regozijo pelos dirigentes escutistas.
A cerimónia de oficialização aconteceu durante uma Eucaristia, presidida pelo padre Hermenegildo Faria, que foi celebrada por cerca de duas centenas de elementos da FNA vindos dos cerca de 50 núcleos que a associação contabiliza na maior região escutista do país.
Na celebração, onze elementos da FNA que compõem este novo núcleo fizeram a sua primeira promessa, renovando os seus votos, particularmente os três enunciados da promessa escutista mais um que tem a ver com o cumprimento dos estatutos e regulamentos da FNA.
À margem da celebração, o presidente do novo Núcleo de Real referiu que apesar de já trabalharem há cerca de um ano «só agora houve possibilidade de oficializar o núcleo». Anselmo Pereira comentou ainda o facto de essa oficialização decorrer precisamente no dia anterior à canonização do padroeiro da FNA, a partir de hoje, São Nuno de Santa Maria. «São Nuno é uma inspiração para todos nós e um exemplo a seguir», afirmou, destacando que, tal como fez Nuno Álvares Pereira, «os escuteiros devem ajudar sem nada receber em troca».
«Infelizmente, a viagem a Roma para participar na canonização era cara, senão mais escuteiros poderiam marcar presença no Vaticano», defendeu.
Sobre as actividades do novo núcleo disse que, primeiramente, a associação existe junto de um agrupamento escutista e, por isso, está em estreita colaboração com esse. Além disso, há actividades desenvolvidas pela paróquia que não passam ao lado dos antigos escuteiros.
A cerimónia de oficialização do novo núcleo não se cingiu à Eucaristia. A concentração aconteceu por volta das 17h00, junto à sede do agrupamento de Real. Depois, realizou-se um desfile até à igreja paroquial realense onde se celebrou a Eucaristia.
No fim da missa, procedeu-se à entrega de lembranças aos elementos dos restantes núcleos da FNA presentes, finda a qual, teve lugar um jantar volante de confraternização.

FNA está a rejuvenescer
na Região de Braga
O acontecimento mereceu a presença de mais de 150 antigos escuteiros da Arquidiocese de Braga. Para o presidente da direcção regional da FNA esse foi «um dos motivos de alegria e regozijo». António Sousa fez questão de salientar ao Diário do Minho, que em termos estatísticos, Braga nem é a zona da Arquidiocese que tem mais núcleos da FNA. «Guimarães e, depois, Famalicão têm mais núcleos que Braga, apesar de esta ser o “berço” do escutismo na região e no país».
Por isso, o presidente regional vê com bons olhos esta oficialização de Real que pode funcionar como «incentivo» para que, junto de outros agrupamentos, possam surgir mais núcleos da FNA.
Comentando, igualmente, a canonização do padroeiro do movimento, revelou que se esse acontecimento é uma alegria para a Igreja Universal, «muito mais o é para a Igreja Portuguesa e, dentro desta para todos os escuteiros».
«A canonização do nosso padroeiro é motivo de grande alegria para todos nós», apontou António Sousa. «Nuno Álvares Pereira é modelo de homem e de patriota», referiu, relevando, ainda, «a afirmação da nacionalidade portuguesa» que este acontecimento traz consigo.
Sobre a situação actual da FNA na maior região escutista do país, o presidente da direcção regional mostrou-se satisfeito com o trabalho feito até ao momento, destacando, contudo, que «ainda há muito por fazer».
Os objectivos delineados para 2007-2010, apostaram numa fase de expansão da FNA. «Desde 2007 até ao momento, surgiram mais sete núcleos, sabendo-se que amanhã (hoje), em Santa Eufémia de Prazins (Guimarães), é oficializado outro núcleo», revelou António Sousa.
Além disso, para o dirigente tem-se assistido a um «fenómeno interessante» que se deve valorizar. Trata-se do facto de cada vez mais, os elementos dos núcleos da FNA serem jovens, sendo «Real um bom exemplo disso». «Noutros tempos, havia a ideia de que os elementos da Fraternidade eram todos velhos, mas essa tendência tem-se invertido, ocorrendo que alguns núcleos – como é o caso de Real – terem médias de idades inferiores a 30 anos.

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