No passado sábado estive na Eucaristia das 18h00, na igreja de S. Vicente, em Braga, por ser o sétimo dia de falecimento de um amigo. Apesar do calor, que levou algumas pessoas a abandonarem o espaço celebrativo (pense-se em alguma solução para isto!), a missa decorreu sem problemas.
O pior estava para vir. No momento em que venho a chegar ao adro, deparo-me com um senhor de meia idade que estava a ter – o que me pareceu ser – um acidente cardiovascular.
Bom, não consigo descrever aqui os minutos seguintes dada a intensidade, a emotividade e a agitação que tomou conta daquele lugar. É, de alguma forma, perceptível a atitude de preocupação dos familiares, mas nestas situações não ajuda em nada a pessoa que está a ser vítima do ataque.
É nesta altura que começa um “corridinho” de pessoas a ligar para as emergências. O ridículo é que do outro lado da linha estaria alguém, se calhar até muito simpático(a), a atender e a fazer um inquérito pormenorizado sobre a situação. Mais pergunta, mais resposta e já o senhor estava deitado no chão há mais de três ou quatro minutos.
Cerca de 15 minutos depois do incidente lá chegou uma ambulância com dois bombeiros. Mas, equipa médica do INEM nem vê-la.
Por acaso quando chegaram já o senhor estava mais ou menos estabilizado porque no local e, de alguma forma, superior aos gritos, ao rebuliço e à confusão estava uma estudante de enfermagem. A jovem bracarense – familiar do meu amigo falecido – tentou e lá conseguiu amainar a situação e estabilizar a vítima.
Mas, pergunto-me: E se não tivesse conseguido? E se o senhor não recuperasse? O que iriam fazer os dois bombeiros naquela situação? Onde andava o veículo de emergência médica e reabilitação?
Também não percebo como dos Bombeiros de Braga até à igreja de S. Vicente se demora tanto tempo. Das quatro uma: ou não havia ambulância disponível; ou havia ambulância e não havia pessoal para a guiar; ou as ruas de Braga são tão confusas e “entupidas” que as ambulâncias vêem-se “à nora” para passar; ou – infelizmente às vezes parece que é assim – andamos a brincar com coisas sérias.
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Deve-se dar por feliz o acidentado, ter presente com alguma formação na área da saúde, talvez com "suporte básico de vida"!Porque estar à espera da VMER, sem os primeiros socorros, é dizer adeus à vida. As perguntas que fazem do outro lado da linha, á para verificar a necessidade da presença de profissionais na área, ou não! Nesse caso acharam que não, daí aparecer só os bombeiros. E muita sorte o INEM ter atendido, que nem sempre funciona!
ResponderEliminarTem razão a saúde está doente...
Está doente e bem doente! Claro que quando as coisas se tornam conhecidas na praça pública elas podem m,ais facilmente serem reconvertidas!
ResponderEliminarBoa Zé Tó!a ambulância estaria nessa hora estacionada em frente á montalegrence 2 digo eu! como acontece muitas vezes,é que por acaso tenho a possibilidade, de constatar isso,basta.
ResponderEliminar-me sair fora de casa(mas olha sabes como diz Hernani Carvalho : - " temos pena "...