31 de julho de 2009

Jovens bracarenses a caminho de Taizé


Alertas sobre a Gripe A deixados pela organização e pela comunidade



Partem hoje rumo a Taizé 58 jovens de várias paróquias da Arquidiocese de Braga numa peregrinação que termina no próximo dia 10 de Agosto, e que é promovida pelo Departamento Arquidiocesano da Pastoral de Jovens (DAPJ), em colaboração com a equipa arciprestal de Guimarães/Vizela, da Pastoral Juvenil.
Como responsáveis pelo grupo seguem na comitiva Alberto Gonçalves, do DAPJ, e o padre Samuel Vilas Boas, pároco de três comunidades vimaranenses. A restante comitiva é constituída, particularmente, por jovens dos arciprestados de Famalicão, Vila do Conde e Guimarães.
A partida do grupo acontece em Famalicão, às 19h00, em Vila do Conde, às 19h30, e em Guimarães às 20h30.
No sábado, os jovens passarão o dia em Barcelona e, no domingo, em Cluny, celebrarão Eucaristia, presidida pelo padre Samuel Vilas Boas. No dia 9 de Agosto, o grupo estará em Bordéus para regressar a Portugal no dia 10.
Para esta peregrinação, o Arcebispo de Braga escreceu uma mensagem que figura no guião que vai ser entregue a cada participante. D. Jorge Ortiga pede que «a viagem a Taizé seja uma verdadeira peregrinação» e lança ainda o desafio de cada um se deixar encontrar pela Palavra.
A organização desta peregrinação não esqueceu a questão da Gripe A. Aliás, uma das procupações fundamentais prende-se com alguns alertas a respeito da pandemia. Segundo Alberto Gonçalves, todos os participantes foram elucidados sobre a pandemia através de um email com indicações a seguir, que se encontra igualmente na página da internet da comunidade de Taizé.

Taizé sem alarmes
sobre a Gripe A
Entretanto, o Irmão David, da Comunidade Ecuménica de Taizé, revelou que até ao momento não se registou qualquer caso de Gripe A na comunidade. Numa altura em que Taizé recebe milhares de pessoas vindas de todos os cantos do mundo, o responsável afirmou: «não tivemos nenhum caso, nem sequer suspeitas de Gripe A».
No dia de acolhimento, domingo, todas as pessoas recebem no seu tabuleiro de refeição, um papel informativo sobre as regras de higiene básicas de forma a evitar a transmissão do vírus. «No panfleto estão as informações básicas de higiene lançadas pela Organização Mundial de Saúde, mas também das autoridades locais», com quem o Irmão David se mantém em contacto.
Sem alarmes, esta é apenas mais uma medida que a comunidade desenvolveu para informar e controlar a propagação do vírus. Quem se inscreve para vir a Taizé, recebe igualmente informações sobre a Gripe A e também o pedido de se abster de viajar se sentir algum dos sintomas.
O Irmão David reconhece ter sido «difícil» pedir às pessoas para desistirem de vir a Taizé se tivessem sintomas, mas afirma que esta era a forma de «tranquilizar as que vêm, mas também alertar para o facto de que não basta a protecção individual, devemos proteger também os outros».
No dia-a-dia da comunidade não se percebem preocupações excessivas com a Gripe A. Não se vêem máscaras e na comunhão, muitos continuam a fazê-lo com a mão. O Irmão David reconhece não haver motivos para «histerias» e alerta apenas para as «precauções normais uma vez que o problema prende-se com a propagação».
Actualmente encontram-se em Taizé cerca de 3700 pessoas. Até ao final da semana estarão cerca de 4 mil pessoas. Os grupos mais numerosos são oriundos da Alemanha, Espanha, Polónia, Lituânia, Roménia, Ucrânia, Itália, Portugal, Inglaterra, num total de 60 nacionalidades.

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