2 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Abrir-se ao mundo com ânimo evangelizador






Diário da Missão Jubilar 12

O mundo que Deus ama é o mundo em que vivemos e que somos chamados a evangelizar. O desafio da evangelização é o horizonte sempre presente na missão da Igreja.
A experiência sinodal feita ao longo deste quinquénio pela ampla participação e diálogo aberto de pessoas, serviços e instituições, pela proposta e resposta e pela comunhão sentida na missão, indica-nos a pedagogia mais adequada para o nosso agir pastoral. Os métodos dão-lhe consistência e viabilidade. As iniciativas proporcionam a oportunidade para implementar esta prática pastoral que garante o envolvimento de todos, porque todos somos convocados e necessários para a missão.
As iniciativas da Missão Jubilar estão marcadas por um singular dinamismo e visam envolver plenamente a realidade de que fazemos parte: a pessoa, a família, a paróquia, a instituição diocesana; situam-se em casa, na rua, nos templos, nos espaços públicos; revestem um apreciável estilo de comunicação; transmitem uma confiança alegre, uma certeza sólida, própria de quem sabe firmar os seus passos e quer afirmar e testemunhar a fé.
Inspiram-nos neste caminho jubilar o gesto profético e a consciência evangelizadora do Arcebispo João Batista Montini, futuro Papa Paulo VI, ao propor a Missão para a sua Diocese de Milão, e o desassombro de João Paulo II ao querer transpor o limiar do novo milénio com um Jubileu que significasse para a Igreja uma abençoada oportunidade de renovação e um novo impulso dado à evangelização e ao diálogo com a cultura contemporânea.
A mensagem jubilar pretende impregnar de alegria e de fé tudo quanto se faça e envolver todos os cristãos fazendo-a ecoar na opinião pública, dando ao mundo uma imagem bela e atraente da Igreja. Estas dimensões da nossa ação constituem o horizonte em que nos movemos e dão realismo à missão em que estamos empenhados.
Uma atenção especial é devida aos «mensageiros» pelo trabalho que lhes é pedido. São de algum modo a missão em movimento, o rosto da esperança que nos anima, a proximidade familiar que nos irmana.
Todavia, numa Igreja em estado de missão, não há propriamente agentes e destinatários simetricamente definidos. Todos somos destinatários, protagonistas e agentes da missão.

Da mensagem de D. António Francisco
Pe. JAC

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