8 de agosto de 2009
CABing 2009: Contra-me outra história
Bruna Pereira, professora de Ensino Básico
«O choque inicial é difícil e
quase desisti nos primeiros dias»
Bruna Pereira participa pela terceira vez num acampamento para universitários promovido pelo CAB. O primeiro foi para conhecer o ambiente e nos restantes já incorporou a equipa de animação. Mas, para esta professora do Ensino Básico «as coisas foram difíceis». «No primeiro acampamento que participei, há cinco anos atrás, quis ir-me embora ao fim dos primeiros dias», revelou, adiantando que «o choque inicial foi muito difícil». Hoje, Bruna Pereira entende que uma iniciativa deste género exige muito desprendimento, e «na primeira experiência, vinha muito agarrada às coisas materiais», reconhece. «É fundamental ter aquele choque inicial que eu tive», defende, entre sorrisos, e dando conta de que «o CABing é uma experiência que vale muito a pena», pelas pessoas novas que se conhecem e pela aprendizagens que daí advêm. «Nestes ambientes, onde temos apenas o essencial e o básico para viver estamos sempre dispostos a aprender coisas novas», afirmou.
CABing favorece
espírito participativo
Ricardo Dias participa no segundo CABing, o primeiro como animador. Por esse facto, está mais numa «atitude de aprender, acatando as dicas que os mais “rodados” nestas andanças vão dando», disse. Para este animador, a actividade mais marcante até ao momento foi o início do acampamento. «O primeiro jogo deu para ver que o grupo de participantes era muito interessante e que mostravam um entreajuda formidável». «Este é um grupo que está aberto à surpresa e à novidade – refere – e isso traz mais entusiasmo ao acampamento». Da mesma opinião é Helena Vilaça, também elemento da animação, destacando que o acampamento tem corrido bem e enaltecendo o «espírito participativo» do grupo. Esta estudante de mestrado na UM entende que a experiência que já viveu na aldeia açoriana de Rabo de Peixe lhe dá alguma «bagagem e traquejo» para iniciativas como o CABing.
Descargas ilegais?
Um “paraíso perdido”
aqui ao pé de Braga
A edição deste ano do CABing decorre numa propriedade privada, na freguesia de Sequeiros, em Amares, mesmo nas margens do Rio Homem. Segundo o padre Luís Ferreira do Amaral os proprietários foram «impecáveis», cedendo gratuitamente um espaço bastante requisitado para acampamentos. Depois de estar no local mais acredito que há muitos “paraísos perdidos”, sem muitas vezes darmos conta deles. Aquela propriedade, com a variedade de vegetação que ostenta, com as zonas de sol e de sombra que proporciona e, acima de tudo, com rio mesmo ao lado constituem um desses espaços paradisíacos para os apaixonados pela natureza. Pena que, segundo alguns populares e moradores da localidade, as águas do Homem apareçam algumas vezes «mais carregadas» e «com mais espuma» que noutros dias. Serão descargas ilegais? A pergunta impõem-se sem mais e exige atenção das autoridades.
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