São frequentes, em demasia até, as acusações e críticas vindas de tantos lados a uma Igreja Católica que permanece fechada, não cativante, não acolhedora, sem lugar para as pessoas, incapaz de mostrar um rosto alegra, um rosto mais de Domingo de Páscoa do que de Sexta-Feira Santa. (Ainda que ambos se precisem mutuamente).
Há lamentos – uns com sentido, outros nem tanto – muitos até de cristãos que celebram missa dominical (lamentos que dariam volumes de livros da Lamentações), queixando-se que agora os jovens não vão à Igreja, não estão dispostos a ajudar em nada. Acusam-nos de estarem inactivos, desactivados, acomodados, perdidos navegando na internet, encontrando-se e “amigando-se” nas redes sosicias, com os fones do MP3 ou MP4 metidos nos ouvidos, indiferentes ao que acontece à volta.
Eu gosto de me convencer (e estou!) de que as coisas não são tão “quadradas” quanto isso. Claro que também estou convencido de que já não estamos na Cristandade, que o Crsitianismo é Proposta, nunca imposição! Gosto desta ideia, que não é leviana nem desresponsabilizadora.
Creio, com Timothy Radcliffe, que a Igreja Católica nada terá a dizer aos jovens se não estiver empenhada e comprometida em caminhar com eles, e não só fisicamente.
Creio, claro está, que não basta esperar que eles apareçam à sacristia! Mas, creio que se aparecerem merecem ser acolhidos, bem tratados, queridos.
Creio que há um movimento de dentro para fora que precisamos todos de fazer. Em relação a toda a sociedade e especialmente em relação aos jovens.
As propostas de hoje são tentadoras.
A proposta “Jesus Cristo” também tem que ser.
É preciso rasgar horizontes e até rasgar páginas de “manuais” desactualizados.
É preciso sair e ir ao encontro!
Há lamentos – uns com sentido, outros nem tanto – muitos até de cristãos que celebram missa dominical (lamentos que dariam volumes de livros da Lamentações), queixando-se que agora os jovens não vão à Igreja, não estão dispostos a ajudar em nada. Acusam-nos de estarem inactivos, desactivados, acomodados, perdidos navegando na internet, encontrando-se e “amigando-se” nas redes sosicias, com os fones do MP3 ou MP4 metidos nos ouvidos, indiferentes ao que acontece à volta.
Eu gosto de me convencer (e estou!) de que as coisas não são tão “quadradas” quanto isso. Claro que também estou convencido de que já não estamos na Cristandade, que o Crsitianismo é Proposta, nunca imposição! Gosto desta ideia, que não é leviana nem desresponsabilizadora.
Creio, com Timothy Radcliffe, que a Igreja Católica nada terá a dizer aos jovens se não estiver empenhada e comprometida em caminhar com eles, e não só fisicamente.
Creio, claro está, que não basta esperar que eles apareçam à sacristia! Mas, creio que se aparecerem merecem ser acolhidos, bem tratados, queridos.
Creio que há um movimento de dentro para fora que precisamos todos de fazer. Em relação a toda a sociedade e especialmente em relação aos jovens.
As propostas de hoje são tentadoras.
A proposta “Jesus Cristo” também tem que ser.
É preciso rasgar horizontes e até rasgar páginas de “manuais” desactualizados.
É preciso sair e ir ao encontro!
"Creio que há um movimento de dentro para fora que precisamos todos de fazer"
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo, por vezes é preciso descer até eles, até ao seu nivel... que aparentemente despreocupado, é exigente... exigente no que lhe dizemos, no que fazemos e vivemos, eles não vão lá com "histtórias"... mas sim, com acção!
Peço desculpa do meu desabafo, mas vejo assim...
É peciso mesmo fazer tudo isso e sobretudo AMAR VERDADEIRAMENTE OS JOVENS DESTE TEMPO, DAR-LHES ESPAÇO E RESPONSABILIDADES, DESAFIOS E AFECTOS!!!!
ResponderEliminarA igreja, que somos todos nós, precisa de perceber que será este o caminho da descoberta que eles podem percorrer.
Gostei muito do texto Padre & Amigo Zé António
Muito bom!Um desafio para toda a estrutura deste Corpo vivo, e que é a Igreja e que tem de ser analisado, vivido e projectado por todos nós, em comunidade.
ResponderEliminarRealmente deve ser feito isso tudo acolher os jovens na igreja arranjar maneira de os ver tomar iniciativas numa participação activa.
ResponderEliminarMas quando os pais não estão interessados nem sequer a dar o exemplo, em participarem em entrarem a fundo no viver da Fé, como vamos fazer?
Será melhor começar por educar os pais e depois os filhos e assim de certeza que estes seguirão o exemplo dos pais.
Talvez seja também necessário colocar coisas novas e actualizar os métodos de ensino, isso é verdade.
Abraço fraterno
Utilia