4 de fevereiro de 2009

O pão do amor


Corro sem saber aonde chego
mas não paro confundido
e ando em busca do sentido
para ver se a luz da meta recebo.

Lanço-me ao caminho, confiante,
procurando encontrar a companhia
e esbarro em alguém em agonia
que precisa de ajuda urgentemente.

Em qualquer esquina jaz, caído,
um pobre faminto de um pão
e de um sorriso consolador.

E da minha rota já saído
dou algo de mim do coração
porque afinal só precisa de amor.

inédito José António Carneiro
10/11/2008

foto aqui

4 comentários:

  1. Usuale:

    Conheço essa frase. Parece coincidência, mas li-a ontem à noite num poemário antigo.

    Penso que as lágrimas nunca morrem: Deus guarda-as todas e depois oferece-as em forma de chuva.

    Obrigado pelo comentário.

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  2. O pão do Amor é o mais necessário na nossa vida, especialmente hoje em dia, quando parece que todos andam tão violentos, precisam de amor!!! Continua a oferecê-lo a quem te pede! Gostei muito do poema!

    Um abraço amigo!

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  3. De facto, num mundo tão sedento e queixoso de coisas e coisinhas, as pessoas esquecem-se do mais importante: o amor próprio e para com os outros.

    Eu não me quero esquecer disso e gostava que ninguém esquece-se.

    Obrigado Sandra pelo comentário

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  4. Olá!
    Obrigada por mais este momento.
    Sim, e que na nossa vida e neste mundo tão "cheio" mas tão faminto, saibamos ser sempre distribuidores do Pão do Amor!
    Um abraço com amizade!

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