8 de agosto de 2009
CABing 2009: Contra-me outra história II
CABing termina depois de 10 dias intensos
Universitários em acampamento
nas margens do Rio Homem
São 36 jovens. A maior parte universitários, mas também há pré-universitários e licenciados. Estão reunidos há alguns dias em ambiente de total desprendimento e isolamento, junto ao Rio Homem, na freguesia de Sequeiros (Amares). Trata-se de mais uma edição do CABing, acampamento para universitários levado a cabo pelo Centro Académico de Braga (CAB) e que termina esta segunda-feira, depois de dez dias intensos de animação, de convívio de auto-conhecimento e de oração, a partir da temática “Conta-me outra história”.
Este acampamento pretende propiciar aos universitários uma experiência diferente, com uma forte componente espiritual, mas também com jogos, competição, dinâmicas e entretenimentos, com o claro objectivo de “mexer por dentro” e marcar quem participa.
Rui Ferreira e António Ary assumem os papéis de director e adjunto do acampamento. Indispensável também é o capelão. O padre Luís Ferreira do Amaral assume essas funções, presidindo às orações e à Eucaristia, num espaço sobranceiro a todo o campo.
Para tratar, por um lado, das lides domésticas, mas também para desempenhar a figura maternal foi escolhida Helena Vilaça, aluna de mestrado em Química Medicinal, na Universidade do Minho.
Com este núcleo trabalha uma equipa de animação que preparou o imaginário e, de alguma forma, superintende todas as actividades.
Com a maior parte dos participantes oriundos da zona de Braga e de Guimarães, o CABing 2009 conta com a presença de representantes do Porto, Coimbra ou Lisboa. Da capital, por exemplo, vieram Matilde Santos e Leonor Beirão. A primeira é estudante do 2.º ano de Enfermagem e a segunda de Gestão, no mesmo ano. Do Porto veio o estudante de Matemática Pedro Pamplona, enquanto que da “cidade dos estudantes” veio Carolina Cabo, que estuda no 3.º ano de Medicina.
Como equipa, este quatro jovens responderam às questões colocadas de forma conjunta. Salientando o espírito de companheirismo e de entreajuda de todos os participantes concordam em colocar o CABing como uma «grande experiência de crescimento», num «meio ambiente puro», «em contacto com a natureza» e longe da «confusão das cidades».
«Neste acampamento aprendemos a ver o essencial da vida», atira Guilherme Magalhães, estudante de Medicina, juntando-se à conversa.
Aproveitando a deixa, lança-se a questão: «O que é essencial?». Neste momento, as respostas vão caindo a conta-gotas: «o alimento, a partilha com os outros, a inter-relação». Parecendo estar esquecido no rol apresentado, surge outra interrogação em jeito de provocação: «Então, e Deus não é essencial?». «Essencialíssimo» foi a resposta saída de rompante, completada logo a seguir por uma convincente: «Aqui, em tudo o que fazemos estamos com Deus, não só nos momentos de oração e na missa».
Já a terminar, referem que «o CABing é mais dar do que receber». «Vimos com a ideia de dar alguma coisa, mas, no somatório geral, acabámos sempre por receber muito mais do que aquilo que damos», referem.
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