26 de dezembro de 2008

Arcebispo envia mensagem a doentes e idosos da diocese


Serviço de saúde mais humanizado
Texto e foto: José António Carneiro

Nas 551 paróquias de Braga, os doentes, os idosos e as pessoas que estão sozinhas podem contar com a proximidade e com a presença do Arcebispo Primaz, que reserva lugar no coração para estas pessoas.
Na visita pastoral a Nogueiró, D. Jorge Ortiga aproveitou a oportunidade para enviar a todas as pessoas que nestes dias estão mais fragilizadas e mais excluídas pela sociedade uma palavra de consolação e esperança, fundada na certeza de uma presença efectiva da Igreja nesses ambientes.
Tratando-se de uma visita pastoral, a uma paróquia onde existe uma casa de saúde mental e na qual o pároco é capelão do Hospital de São Marcos, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa falou da pastoral da saúde e da atenção que se deve ter para uma maior humanização dos serviços de saúde, quer público que privado.
Para a pobreza material a sociedade até vai olhando, principalmente nesta época natalícia com a realização de diversas campanhas de solidariedade, mas corre-se o risco de aqueles que estão doentes e sozinhos não serem tão bafejados por essa mesmas campanhas, denunciou.
Em relação a estes mais fragilizados e abandonados, D. Jorge Ortiga mostrou-se próximo e solícito e pediu que todos os agentes ligados à área da saúde mostrem essa mesma solicitude e atenção para com os doentes.
Na prática, o Arcebispo de Braga apelou a uma maior humanização do serviço de saúde e também a uma reestruturação da pastoral da saúde, de modo a que tudo seja feito para que nada falte, no momento oportuno, a estas pessoas.
O prelado afirmou, ainda, que gostaria de poder visitar todos os hospitais e estabelecimentos de saúde situados no território da Arquidiocese. Na impossibilidade de o fazer, enviou a todos os que lhes estão ligados, quer pessoal médico e auxiliar quer os próprios utentes e doentes, uma mensagem natalícia pautada pela proximidade e pela solicitude.
Para o Arcebispo, a época de Natal pode e deve ficar marcada por um reforço de campanhas que possibilitem uma maior atenção ao humano, na sua dimensão integral. «Há situações de debilidade, de solidão e de doença que não podem passar alheias quer à sociedade quer à Igreja», afirmou.
Sobre o trabalho da Igreja ao nível da assistência manifestou o desejo de ver cada dia concretizadas as obras de misericórdia. Os párocos deverão ser os primeiros nessa solicitude que pode, com certeza, ser cumprida por outros agentes de pastoral, concretamente pelos Ministros Extraordinários da Comunhão.

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