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4 de outubro de 2012

Diário da Missão Jubilar. Da Vocação à Missão – Amar a Deus é servir



 

Diário da Missão Jubilar 14

Sempre foi claro, como objetivo presente em cada ano, no espírito de todos nós e no horizonte de uma esperança fundada, a prioridade a dar à dinamização vocacional.

Coloco no centro das nossas intenções de oração e do nosso caminho de missão esta mesma prioridade pastoral que assumi desde a primeira hora, olhando o nosso Seminário e Pré-Seminário e as várias Comunidades Religiosas, Institutos e formas de consagração presentes na Diocese. Confio a Deus, com particular alegria e fundado júbilo, os seminaristas da nossa Diocese e todos os jovens que sentem o apelo do Senhor e se decidem a seguir o Mestre, com confiança e generosidade.

Espero que da Missão Jubilar surjam frutos abundantes de novas vocações (...)
 
A abrir este belo caminho da Missão, quero deixar uma palavra de particular incentivo e comunhão aos sacerdotes, dedicados, generosos e imprescindíveis colaboradores em toda a Missão. É com todos vós, irmãos sacerdotes, que quero caminhar em Missão Jubilar. (...)
Connosco estão os diáconos permanentes, a viverem a alegria do ministério ordenado a que foram chamados (...)

Temos a alegria de ter, em todos os Arciprestados, Comunidades Religiosas e é significativa a presença e a diversidade dos carismas de consagração secular. (...)
Somos uma Diocese jovem no tempo e na presença de milhares de jovens cristãos, desde a Universidade, às Escolas, às Famílias, às Comunidades e aos Movimentos, que sente este crescer da vida e da fé em tantos sinais de esperança e de dinamismo pastoral que à juventude se devem. Vós sois, em tempo de Missão Jubilar, mensageiros ativos da alegria da juventude e da firmeza da fé que vos habita.

As crianças de hoje são os herdeiros do amanhã e é também para eles e com eles, nas famílias, nas catequeses e nas escolas que queremos celebrar e viver a Missão Jubilar. No vosso encanto queremos ler o brilho do olhar de Deus sobre a nossa terra. Na vossa alegria aprenderemos o fascínio da Missão que tomareis nas mãos como um belo sonho de criança que vai comandar as vossas vidas para sempre.

Confio esta Missão ao desvelo, à oração e ao carinho dos doentes, dos idosos e de todos os que sofrem. Vós sois alavancas do mundo e convosco descobrimos valores preciosos que nos ajudam a dar sentido à vida e valor à missão.

Não esqueço aqueles que nesta hora difícil de crise económica e de precariedade de trabalho sentem mais provações e vivem a braços com situações de pobreza. Queremos caminhar com todos vós em Missão, que aqui se faz experiência de partilha e vivência mais sentida de fraternidade. Também aqui se cumpre o lema da nossa Diocese: Amar a Deus é servir.

(...)
 
Somos «Barco» que se faz ao largo, sem medo e de amarras soltas. Somos «âncora» de horas firmes e «farol» de esperança para navegar em alto mar. Somos «luz» e «sal», à boa maneira do Evangelho de Jesus e utilizando a linguagem tão própria das gentes da Ria e do Mar. Somos peregrinos em busca de Deus e mensageiros das bem-aventuranças nas terras de Aveiro.
 
da Mensagem de D. António Francisco
 
Pe. JAC 

3 de agosto de 2009

Caxinas provou devoção ao Senhor dos Navegantes




Pescadores carregaram 16 andores


A paróquia das Caxinas em Vila do Conde recebeu ontem milhares de pessoas para verem uma das procissões mais emblemáticas da região Norte de Portugal. A festa em honra de Nosso Senhor dos Navegantes voltou a ser uma verdadeira prova de fé e devoção, concretamente por parte das famílias de pescadores, que carregaram, num percurso que demorou mais de duas hora a calcorrear, 16 imponentes andores.
O andor principal da procissão, o de Nosso Senhor dos Navegantes, voltou a ser transportado pela embarcação Ajudado por Deus. José Carlos Costa, mestre do barco, disse ao Diário do Minho que «é sempre uma honra levar o andor principal da festa», facto que acontece há três anos consecutivos. Este “caxineiro”, pescador há mais de 25 anos, revelou ainda que, do ponto de vista da pesca, «este ano, as coisas estão muito difíceis», mas «muitas vezes a fé e a devoção aos santos encorajam a seguir em frente».
Todavia, a procissão é composta por mais andores, também eles transportados por várias embarcações de pescadores das Caxinas. A abrir a procissão, a embarcação Craveiro Flores, carregou o andor de Nossa Senhora da Bonança, seguindo depois, a imagem de Nossa Senhora de Fátima, levada pela embarcação Viana Coentrão.
Os pescadores do barco Vera Marina transportaram o andor de Nossa Senhora da Luz e o de Nossa Senhora da Graça foi levado pelo barco Reino de Cristo. O andor do Sagrado Coração de Jesus seguia logo atrás e foi carregado pela embarcação Fé em Santa Clara, ao passo que, a imagem de Cristo Rei foi transportada pelo barco designado Cristo à companheiro. Os pescadores do barco Adelaide Lucília levaram S. José e S. Pedro foi carregado pela embarcação Três Sorrisos. O barco chamado Pai eterno carregou S. Paulo, enquanto que S. Clemente foi levado pela embarcação Jaimito.
A seguir estavam as imagens de S. Francisco, Santo António, Santa Rita e S. Sebastião levadas respectivamente pelas embarcações, Mestre Cruz, Cruz da Vida, Mestre Coentrão e Virgem do Sameiro.
Já a terminar o desfile e antes do pálio onde seguia a relíquia do Santo Lenho, a embarcação S. Donato carregou a imagem do Senhor da Prisão.
Refira-se que pelas 16h00, com pontualidade britânica, começaram a perfilar-se os mais de 400 figurados, representando figuras bíblicas e também alguns santos. Outros ainda, envergavam trajes ligados ao mar e à pesca e também a cidade de Vila do Conde.
A abrir procissão seguiam soldados da GNR a cavalo e também a fanfarra dos bombeiros, atrás da qual se perfilava o agrupamento de escuteiros local. Vários elementos de diversas irmandades e confrarias seguiam na procissão com cruzes processionais e com bandeiras.

Beleza e simbologia
Os cerca de 400 figurados vestiam trajes e ornamentos que, no decurso da procissão, foram elogiados por muitas das pessoas que assistiam. Outras destacavam a beleza dos gestos e dos símbolos transportados.
Tudo somado, a procissão em honra de Nosso Senhor dos Navegantes voltou a ser um momento de fé e devoção que mereceu rasgados elogios de muitas pessoas que vieram de várias partes do Norte para assistir a esta manifestação.

[A propósito da solenidade de Cristo Rei]

  “Talvez eu não me tenha explicado bem. Ou não entendestes.” Não penseis no futuro. No último dia já estará tudo decidido. Tudo se joga nes...